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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
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13 de Fevereiro de 2017, 16h:35 - A | A

PODERES / OPOSIÇÃO AO GOVERNO

Grupo lança Antônio Joaquim, Fagundes e Geller para 2018

Cerca de dez legendas discutiram a formação de uma nova aliança, em oposição ao governo Pedro Taques (PSDB). O conselheiro Antônio Joaquim é a maior aposta do grupo

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O PMDB, do deputado federal Carlos Bezerra, liderou nesta segunda-feira (13) uma reunião com partidos da base aliada que elegeu o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) em 2016. Cerca de dez legendas discutiram a formação de uma nova aliança, em oposição ao governo Pedro Taques (PSDB), e lançaram possíveis nomes para disputar as eleições.

"Agora, entendemos que Mato Grosso precisa de um novo formato, pois o que aí está não está bom e a população quer novas perspectivas para o futuro”, afirmou Ezequiel Fonseca, presidente regional do PP.

Entre os nomes apontados durante a reunião no Hotel Taiamã, estão o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, que deve se aposentar até o final do ano, o senador Wellington Fagundes (PR) e o secretário nacional de Políticas Agrícolas, Neri Geller (PP).

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Participaram da reunião além do PMDB, o PR, PT, PC do B, PSC, PPS, PTB, PDT e o PP, que foi convidado para compor o staff de Pedro Taques no último mês, mas negou o interesse em fazer parte do governo. PPS, PDT e PTB também fizeram parte da aliança que elegeu o atual governador.

Conforme o deputado federal, Ezequiel Fonseca (PP), o partido foi excluído do quadro de aliança da atual gestão.

“Nós participamos desse governo e depois fomos excluídos. Na eleição para a Prefeitura de Cuiabá compomos com essa base e elegemos Emanuel Pinheiro, onde o PP avançou muito em Cuiabá. Agora, entendemos que Mato Grosso precisa de um novo formato, pois o que aí está não está bom e a população quer novas perspectivas para o futuro”, afirmou Ezequiel.

“É natural que eu também seja um dos cotados por estar no meio do mandato ao Senado, mas não tem aqui uma candidatura imposta. Primeiro temos que definir os projeto", disse Fagundes.

Para ele, o nome de Neri Geller está bastante fortalecido. “A atuação dele na política agrícola tem feito com o que setor o veja com bons olhos e Mato Grosso é um Estado agrícola, o que o torna nosso nome colocado para o momento. O PP terá candidatos a deputados estaduais, federais, senador e governador. Há bastante espaço para todos”, declarou o deputado federal.

Segundo Carlos Bezerra, o objetivo da reunião foi dar início às conversas com foco nas eleições de 2018. “O compromisso que estamos buscando firmar nesta reunião é o de caminhar junto até as eleições. Será um processo longo ainda, mas ao final teremos um nome de consenso, fortalecidos ainda mais com a presença do PP”, disse o deputado.

A expectativa do PMDB é de que o conselheiro do TCE se filie ao partido depois da aposentadoria. Membros da sigla defendem o nome de Antônio Joaquim como um dos mais fortes para a disputa com Pedro Taques, que deve buscar a reeleição.

O conselheiro não participou da conversa inicial com os partidos, mas também não esconde a animação com a possibilidade de disputar o pleito eleitoral no próximo ano. Antes de ocupar a vaga no TCE, Antônio Joaquim exerceu mandatos de deputado estadual e federal e atuou como secretário de Estado.

O senador Wellington Fagundes declarou que é clara a intenção de todos as legendas participantes de compor uma aliança em oposição ao governo. “Este é um governo que se isola, não ouve ninguém. Nosso projeto é agregar partidos e definir os critérios para que até o período eleitoral tenhamos um nome para a disputa”, assegurou.

Ele considerou natural ter o próprio nome colocado pelo partido, mas disse que não no momento não está à disposição.

“É natural que eu também seja um dos cotados por estar no meio do mandato ao Senado, mas não tem aqui uma candidatura imposta. Primeiro temos que definir os projetos, depois os critérios para escolher os nomes, ainda é muito cedo para uma definição”, pontuou o senador.

Bezerra garantiu que trabalhará para que a composição permaneça até as eleições.

“Vamos estabelecer critérios justos para todos, pois se racharmos ficaremos enfraquecidos. Todos aqui são políticos experientes e sabem disso. Nosso objetivo é não rachar, então não vamos rachar”, finalizou.

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Assessoria

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Roberto damasceno 14/02/2017

vai acontecer com o Antonio Joaqui o mesmo que aconteceu com o ex juiuz federal Julier. ele foi na promessa do PMDB e agora ta ai, se candidtando a prefeito da cidade..proxima eleicao ele deve que vem a candidato a vereador. Antonio Joaquim, se desvincula destes que dizem ser seu amigo, na verdade querem te ver fora do TCE e assim que vc sair vao puxar seu tapetinho.

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Luciano 13/02/2017

Pedro Taques quis lotear o governo com os partidos e todos em Mato Grosso sabem que quem tiver apoio de Pedro Taques morre eleitoralmente

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2 comentários

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