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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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09 de Fevereiro de 2017, 08h:05 - A | A

PODERES / OPERAÇÃO ARARATH

Ex-secretário Eder Moraes volta a ser interrogado pela Justiça Federal

Condenado a 81 anos de prisão por práticas ilegais contra o sistema financeiro nacional, o ex-secretário de Estado corre o risco de voltar para a cadeia

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



O ex-secretário de Estado, Eder Moraes, apontado como o principal réu da Operação Ararath, deve prestar depoimento nesta quinta-feira (9), ao juiz da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, Jeferson Schneider.

Ele deveria ter sido interrogado nos dias 2 e 3 de fevereiro, mas os advogados pediram a dispensa de presença dele, que foi aceita pelo magistrado.

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Na oportunidade, o juiz ouviu as testemunhas arroladas pelo Ministério Público Federal (MPE) sobre a ação penal que teria lesado o Sistema Financeiro Nacional em mais de R$ 500 milhões.

De acordo com o advogado Ronan de Oliveira, que faz a defesa de Eder Moraes, nesta nova audiência, o juiz Jeferson Schnneider deve ouvir, por videoconferência, testemunhas arroladas pelo MPF. A defesa alega que são vários processos desmembrados que fazem com que exista uma “infinidade” de audiências.

O teor dos novos depoimentos de testemunhas pode fazer com que o juiz volte a pedir a prisçao de Eder.

A última prisão do ex-secretário foi registrada no dia 24 de outubro de 2016. Em episódio anterior, em dezembro de 2015 ele foi para a prisão acusado de ter violado a tornozeleira eletrônica por 92 vezes. 

O ex-secretário já foi condenado pela Justiça por duas vezes. A primeira pena determinada foi de 69 anos de prisão e na segunda de 12 anos. Ele responde à ambas em liberdade.

O esquema

Eder é apontado como o mentor intelectual e operador político de um sistema de lavagem de dinheiro, que de acordo com o Ministério Público Federal, foi colocado em prática, com apoio do empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, que usava duas de suas empresas para conceder empréstimos financeiros a políticos e empresários.

O dinheiro envolvido no esquema vinha de atos de corrupção e dos cofres do Estado.

 

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