RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
De volta à Presidência da Assembleia Legislativa, após ficar quase 60 dias licenciado do cargo, o deputado Eduardo Botelho (DEM) declarou, nesta segunda-feira (03), que a prioridade será buscar o entendimento pelo fim da greve na Educação do Estado.
Para Botelho, os profissionais da Educação precisam ceder, já que neste momento, o Governo do Estado não tem condições de cumprir com o reajuste de dobra de poder de compra, conforme reivindicado pela categoria.
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"É aquela questão, eles têm o direito, mas o Estado não tem condições de pagar. Então temos que definir essa questão para deixar para o momento em que o Estado sair dessa crise em que o Estado está”, avaliou.
“É direito deles e estão certos. Agora, não é o momento. É aquela questão, eles têm o direito, mas o Estado não tem condições de pagar. Então temos que definir essa questão para deixar [a greve] para o momento em que o Estado sair da crise ”, avaliou.
Botelho comentou que a paralisação prejudica toda a sociedade, que depende da rede de ensino estadual.
“Os alunos não podem ficar sem aula. Quando você paralisa, isso cria um transtorno para todo mundo. Para alunos, professores, para a família toda, porque depois não vai ter férias e vai ter que ter aula nas férias e é muito complicado isso e gera um transtorno muito grande. Tem que trabalhar para voltar as aulas o mais rápido o possível”, reforçou.
Greve
Os professores de Mato Grosso estão em greve geral, desde segunda-feira (27), por tempo indeterminado. A decisão foi tomada no dia 20 de maio durante assembleia da categoria no colégio estadual Presidente Médici, em Cuiabá.
Os servidores da Educação exigem que o Governo conceda o reajuste de 7,69% em ganho real, que foi aprovado na gestão do ex-governador Silval Barbosa.
O governador Mauro Mendes (DEM) explicou que se atender a medida, a folha salarial do Estado será onerada em mais R$ 200 milhões, já que teria que cumprir também com o mesmo pedido de mais dois grupos de servidores lotados na Secretaria de Fazenda (Sefaz) e Meio Ambiente (Sema), que exigem 5,5% e 4%, respectivamente.
O Governo alega que no momento seria impossível atender a reinvindicação, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), tendo em vista que Estado já extrapolou o limite orçamentário com folha salarial; podia gastar 49% e atualmente já está no patamar de 57,8%.
Das 73 escolas estaduais em Cuiabá, 67 aderiram agreve e estão de portões fechados. Em Várzea Grande são 46 escolas estaduais, no entanto, oito permanecem com aulas normalmente.
Pardal 03/06/2019
Caro, Botelho, o negócio não é ceder e SIM NEGOCIAR.
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