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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
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16 de Abril de 2017, 12h:19 - A | A

PODERES / LICENÇA MENSTRUAÇÃO

Bezerra diz que tem 'lado feminino' e defende projeto na revista Veja

O presidente regional do PMDB é destaque essa semana da sessão "Conversa" na qual defende o projeto de folga para mulheres em período menstrual.

DA REDAÇÃO



O deputado federal Carlos Bezerra, “cacique” do PMDB em Mato Grosso, é destaque  da revista Veja desta semana.

Na sessão “Conversa” o peemedebista defende seu projeto de lei que libera a mulher por três dias no período menstrual. 

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Em entrevista à repórter Patrícia de Holando, ele diz que tem seu “lado feminino” e argumenta que a discussão sobre a Licença-Menstruação é boa, pois muda o foco do brasileiro.

“Convivo com muitas mulheres, de vereadoras a deputadas, e me preocupo com a mulher. Tenho meu lado feminino”, declarou.

O deputado usa o exemplo da esposa, Teté Bezerra, para defender a proposta, que é aplicada no Japão.

“Vocês ficam de baixo-astral. Reclamam, né? Minha mulher já teve cólicas terríveis, hoje, não tem mais. Vi que era o momento de avançar isso no Brasil”, destacou.

Bezerra argumenta que a proposta não prejudica os empregadores e que a medida aumenta a produtividade das servidoras.

Confira a entrevista da repórter Patrícia de Holanda na íntegra:

Folga naqueles dias

O deputado Carlos Bezerra, do PMDB de Mato Grosso, e autor do projeto que libera as mulheres de trabalhar por até três dias no período menstrual. Ele diz que será bom para a produtividade.

Qual a necessidade de uma licença-­menstruação?

Você é mulher e sabe do problema por que vocês passam durante esse período. Se forem incluídos os dias da TPM, então, nem se fala. Vocês ficam de baixo-astral. Reclamam, né? Minha mulher já teve cólicas terríveis — hoje, não tem mais. No Japão, essa lei já existe. Vi que era o momento de avançar isso no Brasil. Convivo com muitas mulheres, de vereadoras a deputadas, e me preocupo com a mulher. Tenho meu lado feminino.

Lado feminino?

Sim. Sou o autor da PEC das Domésticas e tenho um projeto que obriga o SUS a fazer a restauração do seio da mulher no caso de câncer de mama. Aqui no Brasil, o lado feminino é muito fragilizado.

Como foi a reação das mulheres com quem o senhor falou do projeto?

Todas aprovaram. São simpáticas à lei, porque conhecem o assunto. É um tema grave, que estava debaixo do tapete.

O senhor propõe alterar um artigo da CLT para as empresas liberarem as mulheres do trabalho por até três dias ao mês durante o período menstrual. O que os empresários acharam disso?

Estão totalmente contra. Eles me procuraram, exaltados: “Mas como o senhor faz um projeto desses, numa hora em que o país está com índices tão altos de desemprego?”. A verdade é que ninguém leu o projeto. Ora, a empresa só tem a ganhar, vai produzir mais, e não vai ter prejuízo, porque a mulher vai repor esse horário perdido, trabalhando em casa ou numa carga horária maior em outros dias.

É o momento de apresentar um projeto assim, quando o país discute outras reformas?

 

Eu acho que muda o enfoque. Tira o foco da corrupção e mira o bem-estar social. Falam só em corrupção, corrupção. Há outros problemas importantes. Esse é um projeto social de alcance profundo.

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ROBERTO 16/04/2017

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