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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

31 de Maio de 2012, 08h:31 - A | A

OPINIÃO / PEDRO NADAF

Problemas ou solução?

PEDRO NADAF



Você na sua atividade profissional ou nos negócios é uma pessoa criadora de problemas ou tem atitude para solucionar os problemas? Tenho percebido ao longo dos tempos que, principalmente nas empresas é preciso que os empreendedores e executivos contém com a segunda opção.


Na semana passada ouvi um amigo contando que precisava assinar um documento num banco que tem filiais em Mato Grosso para efetivar a abertura de uma conta em outro estado. Tinha todas as referências de quem procura para ter acesso ao documento, que deveria chegar no local em que ele tinha conta, na cidade de Várzea Grande. Ao sair de Cuiabá, com fluxo intenso do trânsito e chegar no banco, ele foi comunicado que a agência que deveria ter mandado o documento perdeu o prazo do malote e que ele teria de retornar na outra semana. Tudo bem, ele compreendeu e fez o caminho de volta. Ao retornar na outra semana, após exatos sete dias, foi comunicado que o documento não se encontrava na agência. Ocorre, que a conta seria fundamental para que recebesse um recurso de projeto, e se não fosse aberta naquela semana, fim do prazo, perderia nada menos do que R$ 70 mil. O funcionário do banco disse que pouco poderia fazer a não ser ligar para a pessoa do banco conforme informado pelo empresário, como por duas tentativas não conseguiu encerrou ali seu atendimento. Foi então que o empresário solicitou para falar com o gerente de sua conta, que o atendeu, mas disse que a situação fugia do controle da agência, pois se o documento não se encontrava no local, nada poderia fazer. Nada poderia fazer? Claro que poderia, e foi somente após o alto nível de estresse do empresário, que o documento para ele assinar chegou, não por malote, mas simplesmente via universo on-line. Isso mesmo, pela internet.


Se o banco contasse em seus quadros com profissionais que além de suas atividades cotidianas, também resolvem problemas, que alteram a rotina, certamente o empresário não precisaria chegar ao extremo de usar a palavra ‘vou abrir um processo contra o banco se eu perder o recurso‘... ou se vocês trabalham em rede, qual a comunicação que fazem na rede? É óbvio que a alta gestão do banco não sabe que ocorre cenas deste tipo no cotidiano das atividades do negócio...por outro lado, entretanto, é responsável pela contratação de pessoas e devem exigir o que não consta em currículos, que é a pró-atividade.


Já parou para pensar em quantas pessoas ao seu redor já fizeram a diferença por suas atitudes pró-ativas? Pessoas que mesmo o problema sendo do outro procura resolver, passando a ser seu também. É sobre as pessoas que estão neste estágio que eu gostaria de render meu reconhecimento. Afinal, geralmente estas assumem comportamentos competentes e se engajam em ações que geralmente trazem reflexos positivos, não só para elas, no campo do individual, mas também no coletivo. São destacadas geralmente por seus bons exemplos. Aliás, que mal exemplo foi dado pelo funcionário e principalmente pelo gerente do banco, pois o nível do diálogo estabelecido foi muito ruim e depôs contra a instituição, ainda que em nível individual, perdeu dois números em seu cadastro. Mesmo porque, após receber o recurso o empresário fechou as duas contas que mantinha como o banco. Isso é pouco?


Napoleão Hill, escritor americano pioneiro do gênero de literatura sobre sucesso pessoal, tem uma frase que diz ‘Se você não pode fazer grandes coisas, faça pequenas coisas num grande estilo‘. Admiro os que fazem coisas simples tornarem-se grandiosas, sem jamais pensarem que alguém verá seus feitos como diferença. Admiro também os que usam do bom senso e que têm a flexibilidade para mudar o que está errado. Ou seja, admiro os que dão a solução aos problemas e quero tê-los sempre em minha equipe.

*Pedro Nadaf é secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso e presidente do Sistema Fecomércio-Sesc/Senac-MT.


A redação do RepórterMT não se responsabiliza pelos artigos e conceitos assinados, aos quais representam a opinião pessoal do autor.

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