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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

16 de Novembro de 2016, 15h:30 - A | A

NACIONAL / BADERNA EM BRASÍLIA

Manifestantes invadem plenário da Câmara e pedem intervenção militar

Grupo, com cerca de 50 pessoas, pede intervenção militar no país. Câmara realizava sessão não-deliberativa na tarde desta quarta-feira.

G1/DF



Um grupo de manifestantes invadiu o plenário principal da Câmara dos Deputados no início da tarde desta quarta-feira (16) e interrompeu o andamento de uma sessão não-deliberativa da Casa.

Os cerca de 50 manifestantes subiram à mesa da presidência e se recusavam a sair do local. Durante o protesto, eles gritaram palavras de ordem contra a corrupção e a favor de uma intervenção militar no país, como

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O primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), e outros deputados foram ao local para tentar negociar a liberação do espaço.

Enquanto o grupo estava no plenário da Casa, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), criticou os manifestantes e pediu respeiro à democracia.

"Eles querem negociar, estão chamando o general para sairem daqui. É um grupo de direita, e o país não comporta mais isso [intervenção militar]. Eu vivi a ditadura militar, eu vivi a desgraça da administração do PT, mas viva a democracia, tem que respeitar a democracia", afirmou o peemedebista.

De acordo com informações da TV Globo, alguns integrantes do grupo se disseram a favor da intervenção no Brasil porque, segundo eles, os deputados federais estão implantando o comunismo no Brasil.

Eles também se dizem contrários a mudanças no projeto de lei das medidas de combate à corrupção. Ainda de acordo com a TV Globo, o protesto foi organizado por redes sociais.

O grupo apresentou um manifesto no plenário com uma pauta extensa e pede, entre outros pontos, o fim de "supersalários" a servidores públicos; de aposentadorias em valores elevados; de ensino classificado por eles como "carregado de ideologia", além de fatores considerados pelos manifestantes como comunistas e socialistas.

Durante a invasão, uma das portas de acesso ao plenário da Casa foi quebrada pelo grupo."general aqui". O grupo também cantou o Hino Nacional durante o protesto. Uma participante chegou a cuspir em um dos seguranças da Câmara, o que iniciou um tumulto no local.

Imprensa

Toda a imprensa foi retirada do plenário pela Polícia Legislativa da Câmara. Repórteres e cinegrafistas foram retirados, sem que pudessem continuar registrando os procedimentos da Polícia Legislativa.

Além disso, a transmissão da sessão pela TV Câmara foi interrompida enquanto os manifestantes estavam no plenário.

Segundo a assessoria da presidência da Câmara, por enquanto o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) não vai se manifestar sobre a invasão. Ele chegou à Câmara no momento da invasão e foi para o gabinete. De lá, recebia informações e acompanhava os desdobramentos da invasão.

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