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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

11 de Setembro de 2019, 16h:50 - A | A

POLÍCIA / EM CANA

Bando se passava por policiais civis para extorquir advogado em Cuiabá

Os criminosos diziam que eram agentes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), a mesma responsável pelas prisões.

DA REDAÇÃO



Quatro integrantes de uma associação criminosa, que se passavam por policiais civis para praticar crimes, foram presos em flagrante pela Polícia Judiciária Civil, na tarde de terça-feira (09), em trabalho realizado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Entre os presos estão, Halker Cristian Rodrigues Sampaio, Yuri Ramirez Porto e Silva, Erlon Fávio de Campos Júnior e Kairo Rodrigues Pereira, autuados em flagrante pelos crimes de associação criminosa armada, posse de munição e posse de arma artesanal, além de posse de drogas para consumo pessoal.

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As investigações iniciaram após a GCCO receber denúncia de que no dia 05 de setembro um grupo armado, que se identificava como policiais civis da própria Gerência, rendeu um advogado, mantendo-o privado de sua liberdade e realizando extorsão. Passada a ocasião da ação criminosa, o grupo manteve as ameaças e cobranças por meio de mensagens e ligações durante o final de semana e na segunda-feira. A vítima então decidiu procurar a GCCO.

Com a informação de que as ligações para a vítima eram realizadas de um hotel da Capital, os investigadores foram até o estabelecimento, onde conseguiram identificar o acusado Halker, que se hospedou no hotel desde o dia 06 e deixou a local sem efetivar o pagamento dos consumos realizados. Enquanto os policiais estavam no hotel, Yuri chegou ao estabelecimento em busca de Halker.

Questionado, Yuri acabou revelando o seu envolvimento com o grupo e o local em que Halker estaria, outro hotel, no bairro Araés. Em diligências, os policiais encontraram Halker junto com Erlon e Kairo. Com eles, foi apreendido um simulacro de pistola, munições de calibre.38, além de uma porção de maconha.

Os quatro suspeitos foram conduzidos à GCCO, onde Halker e Yuri foram reconhecidos como os autores da extorsão praticada contra o advogado. Interrogado, Yuri disse ser vigilante e informou aos policiais que possui armas de fogo na residência, sendo duas armas registradas, uma pistola calibre.380 e um revólver calibre .38.

Ao fazer buscas na casa, os investigadores localizaram uma arma de fogo artesanal, calibre 20 e munições do mesmo calibre, além de colete balístico e algemas.

Segundo a delegada, Juliana Chiquito Palhares, os levantamentos realizados pela equipe do GCCO indicam que a associação criminosa já atuou em outros crimes e que cabia a Yuri o fornecimento das armas para as ações do grupo.

“Eles se passavam por policiais civis. Halker já registrou dois boletins de ocorrência em que se passou por policial, registrando o extravio da sua carteira funcional e do porte de arma de fogo”, disse.

Os conduzidos foram autuados por associação criminosa armada e crimes da Lei n.º 10.826/2003 (posse da munição posse da arma artesanal), além da posse de droga para consumo pessoal.

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