RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
A Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) pediu um novo laudo para esclarecer dúvidas sobre o atropelamento de três jovens na porta de uma boate da Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, em 23 de dezembro de 2018.
A intenção, dentre outros pontos, é saber se a 'dança' de uma das vítimas no meio da avenida contribuiu para que a tragédia acontecesse. O laudo foi solicitado pelo delegado Christian Alessandro Cabral.
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“Conforme ele [delegado], os quesitos devem considerar a possível influência que o comportamento da vítima Hya Giroto Santos, 21 anos (época dos fatos), que dançava na pista, teve sobre a travessia dos amigos Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, e Ramon Alcides Viveiros, 25 anos, fazendo com que eles retardassem a conclusão da travessia da pista”, disse a Polícia Civil, esta semana, por meio de assessoria.
Veja o vídeo
Myllena e Ramon não resistiram aos ferimentos e morreram. Hya se recupera do atropelamento gradativamente.
O laudo complementar deve apontar também quais eram os três carros que obstruíam a faixa de ônibus da direita e a faixa da esquerda. Também é necessário apontar a real velocidade do carro da condutora Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33 anos, no momento do impacto.
Acidente
O atropelamento que deixou um morto no local e dois gravemente feridos encaminhados ao hospital ocorreu por volta às 5h50, do domingo, 23 de dezembro passado, em frente à boate Valley, na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá.
A condutora do veículo Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33 anos, na ocasião, foi presa em flagrante e autuada no plantão da Polícia Civil nos crimes de homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo. Ela foi conduzida para audiência de custódia, onde foram adotadas medidas cautelares e aplicada fiança pelo juiz. A motorista pagou o valor exigido pela Justiça e foi colocada em liberdade no dia seguinte, 24 de dezembro.
O acidente vitimou no momento da colisão a universitária Myllena de Lacerda Inocêncio e deixou gravemente feridos Ramon Alcides Viveiros, 25 anos (que morreu após ficar cinco dias internado) e Hya Giroto Santos, a única sobrevivente do atropelamento.
A condutora da caminhonete trafegava sentido bairro/Centro pela faixa de rolamento da esquerda, quando nas proximidades da boate Valley Pub, atropelou os jovens.
ana 22/06/2019
com todo respeito aos jovens que morreram mas alguns ficaram conversando na via, alguns dançando e travessaram fora da faixa de pedestres que estava a menos de 10 metros. não estou tirando a culpa da motorista mas ela não é a unica culpada
1 comentários