facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

09 de Maio de 2019, 09h:18 - A | A

NACIONAL / DEU RUIM

Mulher incendeia casa para despejar inquilina em SP

Imóvel pertence à mãe da jovem, e seria ocupado por ela após ser esvaziado. Crime aconteceu em Mongaguá, litoral paulista.

G1/SP



Uma auxiliar de enfermagem de 24 anos foi presa em flagrante após atear fogo em uma residência pertencente à mãe dela, em Mongaguá, litoral de São Paulo, informou a Polícia Civil nesta quinta-feira (9). A ação criminosa seria para forçar a saída de uma inquilina do imóvel, uma vigilante de 37 anos, que havia o alugado. Ninguém ficou ferido.

O crime ocorreu no bairro balneário Anchieta. Segundo o boletim de ocorrência registrado no 2º Distrito Policial da cidade, a mãe da infratora teria pedido o imóvel de volta, uma vez que a inquilina estava com o aluguel atrasado há 47 dias. Ela queria a casa desocupada para a filha morar no local.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Segundo o registro, a vigilante se mudaria justamente no mesmo dia da ordem de despejo, o que não foi possível devido à chuva que caiu durante a tarde. A auxiliar de enfermagem, então, foi até a casa, na avenida Presidente Juscelino Kubitschek, jogou álcool pela janela de um quarto e ateou fogo.

A vítima revelou que, no momento, além dela, três crianças e uma neta de três meses de vida estavam no cômodo, e tiveram que fugir. Ninguém se feriu. Equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram acionadas e apagaram as chamas, que se espalharam rapidamente.

A auxiliar de enfermagem foi localizada e detida. Em depoimento, disse ter “perdido a cabeça”, já que foi xingada pela inquilina ao acompanhar o pedido de despejo. Ela negou que houvesse alguém na casa, que fica nos fundos da casa da mãe.

A jovem acabou presa em flagrante pelo crime de incêndio doloso, quando o ato é intencional, e acabou recolhida à Cadeia Pública da cidade, onde permanece à disposição da Justiça. A pena para o crime varia entre quatro e oito anos de reclusão.

Comente esta notícia