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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

03 de Abril de 2019, 15h:40 - A | A

PODERES / SEIS MESES SEM SALÁRIOS

Assembleia vai repassar dinheiro de 'sobra de caixa' para servidores da Santa Casa

A informação foi confirmada pelo presidente Eduardo Botelho, que deve se reunir ainda nesta quarta-feira, com o primeiro-secretário para definir o valor que será repassado.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM) declarou que irá se reunir com o primeiro-secretário, deputado Max Russi (PSB), ainda nesta quarta-feira (03), para avaliar a possibilidade de destinar o dinheiro de ‘sobra de caixa’ para pagamento de salários dos servidores da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, que não recebem há seis meses.

A medida será tomada, segundo Botelho, para minimizar os problemas enfrentados pelos funcionários do filantrópico como, por exemplo, falta de itens de primeira necessidade.

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“Queremos dar um auxílio para aquelas pessoas que só vivem da Santa Casa e estão passando necessidades pessoais, como problemas com alimentação. [...] Não vai resolver o problema, mas ajuda”, destacou o democrata.

“Queremos dar um auxílio para aquelas pessoas que só vivem da Santa Casa e estão passando necessidades pessoais, como problemas com alimentação. Estão até fazendo doações de cestas básicas; essas pessoas precisam desse socorro. Não vai resolver o problema, mas ajuda”, destacou o democrata.

Em relação ao valor que poderá ser destinado ao hospital, o presidente da Assembleia disse que só saberá após reunião com o Russi.

“Vou sentar hoje com o primeiro-secretário, porque não posso decidir sozinho, para tomarmos uma posição. Com alguma coisa, acredito, nós vamos colaborar”, argumentou.

A iniciativa ocorre após um grupo de voluntários iniciar campanha denominada “SOS Funcionários da Santa Casa” para arrecadar sacolões e doar aos trabalhadores.

A doação de cestas é para suprir as necessidades mais urgentes de cerca de 800 famílias, que estão desamparadas, com sérias dificuldades financeiras, com atrasos em contas de luz, água, pensões alimentícias e algumas até passando fome.

Os funcionários deflagraram greve no mês de março em protesto aos pagamentos atrasados. Sem mão de obra e com dívida de R$ 80 milhões, a instituição fechou as portas para o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde, desde o dia 11 de março.

 

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ana 03/04/2019

eles falam como se o dinheiro dos nossos impostos fossem deles

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1 comentários

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