KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Os motoristas do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande suspenderam a greve prevista para começar às 5 horas da manhã desta terça-feira (26), por reajuste salarial e aumento do valor do vale alimentação e da comissão que recebem por fazerem o serviço de cobrador.
Conforme a liminar judicial, 70% da frota deve estar em circulação entre as 5h30 e 9h; 11h e 14h e 17h e 20h.
A categoria vai tentar um acordo com o empresariado do setor, às 9 horas, na Justiça do Trabalho.
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Na tarde desta segunda-feira (25), mediante o anúncio da greve, a desembargadora Maria Beatriz Teodoro Gomes, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), atendendo a um pedido da Associação Mato-grossense de Transportes Urbanos (AMTU), determinou que grevistas mantivessem 70% da frota de ônibus em horários de pico.
Conforme a liminar judicial, 70% da frota deve estar em circulação entre as 5h30 e 9h; 11h e 14h e 17h e 20h. Nos demais horários, a determinação impõe o funcionamento de 50%, sobre pena de multa de R$ 30 mil por dia, caso a exigência não seja cumprida.
Mediante a ordem judicial, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana informou que faria o papel de agente fiscalizadora, certificando que a liminar seja cumprida durante o período de greve, a fim de que a população não sofra seus efeitos em sua rotina.
Os agentes de trânsito foram orientados a garantir que a determinação seja devidamente cumprida, principalmente nos locais de maior fluxo.
Os agentes de trânsito foram orientados a garantir que a determinação seja devidamente cumprida, principalmente nos locais de maior fluxo, como praças e terminais de ônibus.
O presidente do Sindicato dos Motoristas, Ledevino da Conceição, disse que, se não houver acordo nesta reunião no Judiciário, a categoria deve remarcar a greve e na ocasião irá atender à decisão judicial.
Os motoristas das quatro empresas que operam na Grande Cuiabá, além dos funcionários das diversas empresas de microonibus, querem um aumento salarial de R$ 1.800 para R$ 2 mil, valor assinado em carteira. Pedem ainda um reajuste de R$ 100 para R$ 150 no vale alimentação e de R$ 230 para R$ 250 de comissão a mais, que os motoristas recebem para fazer o serviço que era do cobrador, cargo extinto em 2013.
Os empresários oferecem, por meio de nota pública, 8,34% de reajuste.
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