ANDRÉIA FONTES
DA REDAÇÃO
Taxa anual de desocupação em Mato Grosso é uma das menores do país. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados na manhã de hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que que a taxa no Estado foi de 8% no último ano. Mato Grosso só perde para Santa Catarina, que registrou taxa anual média de 6,1%. Empatados, em segundo lugar, com Mato Grosso, estão Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. As maiores taxas ficaram com Amapá (17,4%) e Bahia (17,2%).
Mato Grosso também registra a segunda menor taxa de desocupação quando avaliado apenas o último trimestre de 2019, quando registrou 6,4%. Houve redução em relação ao mesmo período de 2018, quando a taxa foi de 6,9, e redução ainda maior em relação ao 3º trimestre de 2019, quando atingiu 8%.
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Menor que Mato Grosso, no 4º trimestre, só Santa Catarina (5,3%). As maiores taxas foram observadas na Bahia (16,4%), Amapá (15,6%), Sergipe e Roraima (14,8%).
No 4º trimestre de 2019, a taxa de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 12,9% em Mato Grosso, abaixo do índice brasileiro, que foi de 23%. Mato Grosso, outra vez, só perde para Santa Catarina (10,2%).
A taxa média anual de subutilização de 2019 ficou em 24,2% no Brasil e 15% em Mato Grosso, que ocupou novamente a 2ª melhor colocação.
Já quando se fala em empregos formais e informais, MT não está entre os melhores, mas também não figura entre os piores. A taxa de empregados com carteira de trabalho assinada em 2019 foi de 76,8% em Mato Grosso, a 7ª maior do país. A maior taxa foi de Santa Catarina (87,7%).
Em relação à informalidade, a taxa é de 40,7% em Mato Grosso, a 9º menor. E trabalhadores por conta própria representam 26,1%.