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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

16 de Fevereiro de 2020, 20h:50 - A | A

CIDADES / ESPECIALISTA EXPLICA

Seu cabelo está caindo? Cuidado, você pode estar com Alopecia areata

Especialista em transplante capilar da Clínica Capillary Transplante Capilar de Cuiabá orienta como lidar com a doença

IZABELA FAUSTINO
DA REDAÇÃO



Se você tem percebido que seu cabelo ainda caindo numa quantidade fora do normal preste muita atenção. Apesar da queda de cabelo ser comum por causa do excesso de química, outros fatores relacionados ao seu organismo podem estar provocando essa reação, como é o caso de quem tem alopecia areata, uma doença que faz o cabelo cair.

O médico-cirurgião e especialista em transplante capilar em Cuiabá, Mário Marcos Vieira, da Clínica Capillary Transplante Capilar, explica que é importante lembrar que a queda fisiológica é algo comum e faz parte de um ciclo de renovação, porém, se os fios estiverem mais finos e se surgirem áreas sem pelos precisam ser investigada.

“Trata-se de uma doença inflamatória que provoca à queda de cabelo, resultando, geralmente, em falhas circulares sem pelos ou cabelos. Atingindo tanto o couro cabeludo, como outras partes do corpo, como cílios, sobrancelhas, púbis”, explica Mario.

Conhecida popularmente como “pelada”, o médico explica ainda que a alopecia areata não é contagiosa e que fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro.

Sintomas: Perda brusca de cabelos, geralmente, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas, sem demais alterações. A pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor da placa saem facilmente, se forem puxados.

Efeito: O principal dano aos pacientes é mesmo o psicológico. A interferência na rotina diária nos casos mais extensos pode prejudicar a qualidade de vida.

Quais as pessoas mais afetadas: Ela acomete de 1% a 2% da população, afeta ambos os sexos e todas as etnias. O distúrbio pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos.

Prevenção: Não há formas de prevenir a doença uma vez que suas causas são desconhecidas, mas há algumas dicas para que a pessoa se sinta melhor: Procurar se informar sobre a doença. Conhecer mais sobre o problema ajuda a compreender a evolução da doença e reduzir a ansiedade. Reduzir o estresse: as crises agudas de queda podem se associar a períodos críticos de estresse, tais como problemas no trabalho ou na família, mortes, cirurgias, acidentes etc. Embora a doença não seja clinicamente grave, pode afetar o estado emocional.  

Tratamento: Diversos tratamentos estão disponíveis para a alopecia areata. Medicamentos tópicos podem ser associados a tratamentos via oral e até mesmo injetável. A opção deve ser realizada por um especialista em conjunto com o paciente. Os tratamentos visam controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e precisam continuar até que a doença desapareça.


Para finalizar, além da areata, existem outras doenças que levam a queda de cabelo, como a mais comum e temida pelos homens, a Alopecia androgenética, que é a popular calvície padrão masculino e o Eflúvio telógeno, que é caracterizado pela queda difusa, que é provocada por remédios, estresse, cirurgias, anemia ou alterações da tireoide. Deve-se tratar as causas para se livrar da doença.
Mario Marcos alerta para que evite a “automedicação”. “Somente um médico especialista pode prescrever a opção mais adequada”, disse.

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