ANDRÉIA FONTES
DA REDAÇÃO
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) firmou uma parceria com o governo do Estado e vai produzir um milhão de máscaras por mês para serem destinadas aos servidores da saúde de todos os municípios de Mato Grosso. Para o Senai, o custo de cada máscara é R$ 1,25. Mas o governo vai pagar apenas R$ 0,90. O restante é contribuição das indústrias. Além disso, o Senai ainda vai doar mil protetores faciais que está produzindo. Ainda fará a manutenção de respiradores numa unidade industrial de Várzea Grande.
A produção das máscaras é realizada numa espécie de indústria criada em tempo recorde e que funciona numa área de eventos do Senai, na avenida XV de Novembro, em Cuiabá.
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Numa live nesta tarde de terça-feira, o governador Mauro Mendes anunciou a parceria e destacou a importância das doações que estão ocorrendo a todo o tempo. “Trabalho começou na sexta-feira e a produção vai esquentar”, disse o governador.
Mauro Mendes enfatizou o esforço que todos estão fazendo para preparar a saúde para atender os pacientes contaminados com a Covid-19.
No mês de abril, as primeiras 500 mil máscaras produzidas serão destinadas a hospitais municipais que estão envolvidos na rede que é estruturada para atender a demanda que é crescente.
Presidente do Senai, Gustavo Oliveira disse que o governador deu um desafio nada sutil, mas que foi aceito. Destacou que não é simples também a produção. Lembrou que as 100 máquinas que estão sendo usadas servem a todo Estado nos cursos de corte e costura e que as pessoas que estão produzindo já foram capacitadas em outros momentos também pelo Senai.
Gustavo Oliveira enfatizou a importância da campanha do governo de uso de máscara e ainda defendeu a necessidade das atividades econômicas irem sendo retomadas. Falou em voltar à normalidade, mas o “novo normal”. Destacou que na própria produção das máscaras, os trabalhadores estão tomando todos os cuidados, assim como está ocorrendo a higienização do espaço. Destacou que com esses cuidados é possível trabalhar, como muitas pessoas continuam nas áreas essenciais.