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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

29 de Julho de 2015, 15h:30 - A | A

GERAL / SEM CULPADOS

Polícia conclui que explosão que matou 3 na Assembleia foi 'acidente de trabalho'

Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o acidente foi provocado pela "concentração de vapor de solvente em ambiente sem ventilação, na presença de atrito e energia elétrica proveniente da enceradeira".

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Foi acidente de trabalho. Isso foi o que concluiu o delegado Antonio José Esperandio, da 2ª Delegacia de Polícia do Carumbé, ao finalizar o inquérito que apurou a explosão no dia 13 de março que causou a morte de três funcionários de uma empresa terceirizada, que faziam a instalação de capete no gabinete 114 da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que seria utilizado pelo deputado estadual Gilmar Fabris (PSD).

Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o acidente foi provocado pela "concentração de vapor de solvente em ambiente sem ventilação, na presença de atrito e energia elétrica proveniente da enceradeira".

O delegado não responsabilizou ninguém. Segundo ele, porque as investigações o levaram a decidir desta forma.

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O inquérito policial foi encaminhado à 2ª Promotoria Criminal da capital, nesta terça-feira (28).

O incêndio ocorreu no período noturno, enquanto os funcionários da empresa terceirizada, faziam a instalação não através de contrato com a mesma, mas sim como um "bico", combinado por eles com a assessoria do deputado.

Entre os dias 10 e 11 eles teriam instalado o carpete, mas tiveram que retirá-lo devido a um defeito de fabricação. No momento da explosão, as vítimas realizavam retirada da cola no chão do gabinete com uso de solvente, o que teria provocado a explosão. No acidente morreram Luciano Henrique Perdiza, Wagner Nunes de Almeida e Jonathan Bruno Paes, que teve o corpo quase totalmente carbonizado.

Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o acidente foi provocado pela "concentração de vapor de solvente em ambiente sem ventilação, na presença de atrito e energia elétrica proveniente da enceradeira".

Diante do laudo e de informações colhidas junto a 20 pessoas, entre vítima sobrevivente, familiares de vítimas, funcionários da Assembleia e policiais que atenderam a ocorrência, a Polícia Civil concluiu "se tratar de acidente de trabalho, decorrente do conjunto de equipamentos, material e ambiente inadequado".

Com Assessoria

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