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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

25 de Agosto de 2015, 17h:50 - A | A

GERAL / SAÚDE

Medidas preventivas minimizam efeitos da seca na saúde

Pneumologista orienta população a reforçar ingestão de líquidos e umidificar ambientes

DA ASSESSORIA



Em tempos da combinação de Umidade Relativa do Ar (URA) abaixo de 20%, temperatura na casa dos 40 graus e fumaça proveniente de queimadas urbanas, sofre a população. Unidades de saúde registram alta no atendimento em razão de problemas respiratórios, sobretudo entre crianças e idosos. Em Mato Grosso, o menor índice de umidade registrado até o momento foi em Cuiabá e Várzea Grande, chegando aos 14%, segundo informações da superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado. A Organização Mundial da Saúde (OMS), estabelece o índice acima dos 60% como ideal para saúde humana e abaixo dos 30% como inadequado.

"Destaca-se o reforço na ingestão de água, a utilização de umidicadores ou toalhas molhadas"

Neste contexto, o médico pneumologista Lucas Bello, cooperado da Unimed Cuiabá, faz um alerta sobre os problemas que o clima seco para o organismo. “A baixa umidade do ar provoca ressecamento da pele e das mucosas. No caso da mucosa respiratória este ressecamento predispõe o aparecimento de manifestações alérgicas e infecções respiratórias. A fuligem e poeira provocam irritação das vias aéreas podendo causar os mesmos problemas e mais ainda, crises de dificuldade respiratória para aqueles que tem asma e/ou alergia respiratória”, explica o pneumologista, e ainda pontua que crianças e idosos são as faixas da população mais afetadas nesse período, gerando um aumento significativo no fluxo de pacientes nos consultórios médicos.

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O pneumologista defende a adoção de medidas preventivas para tornar o ambiente um pouco mais confortável nas atuais condições climáticas desfavoráveis, dentre as quais destaca-se o reforço na ingestão de água, a utilização de umidicadores ou toalhas molhadas, a hidratação das vias aéreas com a utilização de soro fisiológico nas narinas e a não realização de atividades físicas no período das 11h às 16h, quando o calor aumenta e a Umidade Relativa do Ar sofre redução. “É importante lembrar que aquelas pessoas com histórico de maior sofrimento nas épocas de seca dos anos anteriores devem se antecipar e procurar ajuda médica antes dos sintomas aparecerem”, observa o médico.

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