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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

09 de Agosto de 2019, 16h:30 - A | A

GERAL / EXERCÍCIO IRREGULAR

Imobiliária de vice-presidente do Creci é alvo de fiscalização

Um jovem foi autuado por exercício ilegal da profissão de corretor. O vice-presidente afirma que não há nada de ilegal e que a denúncia foi uma retaliação pelo meu manifesto contra o aplicativo Toc Toc.

MAJU SOUZA
RAUL BRADOCK



Uma ação de fiscalização foi feita na imobiliária Contrato Imóveis, que pertence ao vice-presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), Claudecir Roque, na tarde desta sexta-feira (9), no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá.

A Polícia Judiciária Civil (PJC) e o Creci estiveram no local e atuaram um jovem de 19 anos pelo exercício ilegal da profissão, assim como a imobiliária.

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Veja vídeo:

O vice-presidente alegou que o jovem não trabalha na imobiliária como corretor e estava no local jogando videogame, por ser amigo de seu fiilho. Ele argumentou que é vítima de perseguição do empresário e ex-presidente do MT-Saúde, Yuri Jorge Bastos, por conta das denúncias que fez contra o aplicativo ‘Toc-Toc’, que estaria exercendo de forma irregular os serviços de imobiliária.

Lançado há alguns meses o aplicativo ‘Toc-Toc’, que é uma plataforma gratuita e proporciona que os corretores se encarreguem apenas da relação com o cliente, enquanto a empresa lida com os procedimentos burocráticos de negociação.  A Toc-Toc recebe apenas uma comissão de 0,7% de cada venda consumada ou 5% de cada contrato de aluguel firmado.

No entanto, só pode vender e negociar imóveis de Mato Grosso pessoas ou instituições cadastradas no Creci, ou seja, corretores autônomos, as imobiliárias ou os corretores ligados a imobiliárias.

Sobre as irregularidades na empresa, Claudecir explica: "Eu tinha um menino sentado, amigo do meu filho, que estava jogando vídeo-game por conta do Wifi, eles acharam por bem dizer que ele estava fazendo anúncio, fazendo ligações, etc”. Ainda conforme o vice-presidente, ele fica "feliz" que haja fiscalização em seu negócio, mas que não há nada irregular no local.

O vice-presidente afirma que não há nada de ilegal e que a denúncia foi uma retaliação pelo meu manifesto contra o aplicativo.

Conforme boletim de ocorrência, o jovem de 19 anos estava realemte fazendo "ligações telefônicas para clientes do ramo imobiliário". Tanto a imobiliária, quando o jovem foram autuados por exercício ilegal da profissão.

 

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