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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

17 de Julho de 2019, 17h:00 - A | A

GERAL / CAIXA ZERADO

Reitora afirma que UFMT deve R$ 5 milhões à Energisa e não tem como pagar

Governo aponta que o problema ocorre por má gestão e dívida de governos anteriores; Myrian Serra aponta cortes de recursos.

RAUL BRADOCK
MAJU SOUZA



A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Myrian Serra afirmou, na tarde desta quarta-feira (17), que a instituição ainda deve R$ 5 milhões à concessionária Energisa que não são pagas desde o ano de 2015. Esta semana, após notificação, a operadora cortou o fornecimento de energia em cinco campi do Estado.

O fornecimento foi retomado depois que o ministro da Educação Abraham Weintraub anunciou o repasse imediato de R$ 4,5 milhões para sanar o problema, mas, conforme a reitora, apenas R$ 1,8 milhão entrou na conta da instituição de forma 'utilizável', e que foram usados para pagar à concessionária Energisa.

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Segundo a reitora, não foi possível utilizar todo o recurso porque chegou para a UFMT na forma de Limite de Empenho, ou seja, uma espécie de cheque.

"Fomos avisados e já começamos a cobrar a ter o limite de pagamento, para pagar a conta [sexta-feira, 12]. Depois do corte, o MEC entrou em contato e afirmamos que precisaríamos de R$ 1,8 milhão para pagar de forma emergencial, o que foi disponibilizado", disse Myrian.

“Não temos recursos disponíveis hoje. Com o corte de energia a bancada parlamentar entrou em contato e estou aguardando alguma ação deles com o MEC em prol da UFMT. Houve essa sinalização. Há um déficit de R$ 14 milhões do nosso orçamento público”, disse a reitora.

A dívida de R$ 5 milhões, que ainda falta ser quitada, foi parcelada até outubro de 2018 e inserida na conta mensal da Universidade.

Conforme Myrian, também há outras dívidas da UFMT e não há dinheiro em caixa para quitar os fornecedores, por exemplo. Uma das soluções seria o diálogo da bancada parlamentar de Mato Grosso com o MEC, o que já foi sinalizado.

 

“Não temos recursos disponíveis hoje. Com o corte de energia a bancada parlamentar entrou em contato e estou aguardando alguma ação deles com o MEC em prol da UFMT. Houve essa sinalização. Há um déficit de R$ 14 milhões do nosso orçamento público. Fomos até maio pagando conta do ano passado. A cada ano está mais difícil honrar os compromissos e, por isso, precisamos da reversão desse quadro orçamentário e financeiro de limites. Estamos diariamente verificando com o setor financeiro quais são as dívidas para que possamos de fato honrar os compromissos”, disse a reitora.

Entenda

Conforme noticiado pelo , o ministro da Educação, Abraham Weintraub anunciou que iria tomar medidas emergenciais, após ter sido comunicado sobre o desligamento de energia elétrica nos campi da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

“Liberei R$ 4,5 milhões para o pagamento imediato da dívida, que vem desde o governo anterior”, escreveu o ministro em sua conta no Twitter.

O corte de energia atingiu não só o campus de Cuiabá, mas também todos os outros da instituição federal no Estado, localizados em Barra do Garças, Sinop, Rondonópolis e Várzea Grande.

As aulas foram temporariamente suspensas e a previsão é que retornem na quarta-feira (17). 

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Matogrossense 17/07/2019

Não faz falta energia, vivem em greve!!! Deixa desligar, assim nosso dinheiro é preservado.

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ana 17/07/2019

o que esta sendo feito com os repasses desde 2015? porque na era PT não houve reclamações?

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Carlos 17/07/2019

A cara da incompetência.

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3 comentários

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