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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
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14 de Novembro de 2019, 10h:02 - A | A

ESPORTES / LUTO NO ESPORTE

Ginasta universitária morre após queda durante treino nos EUA

O treinador de Coleman, Thomas Alberti, classificou o incidente como um "completo acidente".

UOL



Uma ginasta da Universidade Estadual Southern Connecticut (EUA) morreu no domingo depois de sofrer uma lesão enquanto treinava na última sexta-feira (8). Melanie Coleman, de 20 anos, caiu durante um "exercício de treinamento de rotina" em barras, disse à CNN Ken Sweeten, porta-voz da universidade. O treinador de Coleman, Thomas Alberti, classificou o incidente como um "completo acidente". A jovem cursava enfermagem.

A norte-americana Melanie Coleman dedicava-se à ginástica artística no meio universitário do Estados Unidos até que um acidente na última semana a levou à morte. A ginasta de 20 anos lesionou sua coluna ao sofrer um acidente quando treinava nas barras paralelas assimétricas. O susto gerado pela tragédia traduz uma preocupação do dia a dia para quem vive a modalidade.

Uma das preocupações elementares do treinamento para o esporte é que os atletas aprendam, por exemplo, a cair e também a entender os limites do próprio corpo. "No caso (nos EUA), não sabemos precisar as circunstâncias, mas com certeza esse é o maior risco na ginastica (lesão na coluna). Como temos muitos exercícios com múltiplas rotações, se o atleta se perde, tem o risco de cair sobre a coluna e isso é o que mais preocupa e tem que estar atento", ressaltou Leonardo Finco, gerente de seleções de ginastica artística do Brasil e treinador da equipe Grenau, do Rio Grande do Sul.

O cuidado é com todos os movimentos e em todos os aparelhos. No entanto, as barras paralelas assimétricas, nas quais Melanie Coleman se acidentou, é considerado o mais perigoso da ginástica feminina.

É o aparelho que tem mais risco, e a prova é que a Federação Internacional permite que o treinador fique ao lado do ginasta nas paralelas no feminino e na barra fixa do masculino e nos demais, não. Pressupõe-se que o risco é maior que nos demais. Não é o aparelho que tem mais lesão, mas quando acontece, a lesão é mais complexa", explicou o treinador.

O brasileiro admite o risco no esporte, mas alerta que desde pequenos os atletas aprendem a controlar o próprio corpo e a mente para que isso seja minimizado. "É um esporte realmente de risco e quanto maior o nível que se busca a tendência é que os exercícios tenham mais risco. O que se busca sempre é conversar muito com os ginastas sobre o foco, concentração e disciplina são muito importantes. Qualquer distração pode levar a um acidente grave. Os casos são raros, mas não podemos fechar os olhos para isso e permitir que os atletas ultrapassem os limites", disse.

 

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