DA REDAÇÃO
O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, cobrou nessa quarta-feira (17) providências da Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso para que seja apurada a ação do juiz de direito Jurandir Florêncio de Castilho Júnior, acusado de expulsar a defensora pública, coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher em Cuiabá, Rosana Leite, de uma audiência, em que ela acompanhava uma vítima de estupro.
O CNJ emitiu nota informando que o corregedor tomou conhecimento do caso por meio da imprensa.
O ministro enviou ofício determinando que sejam adotadas providências cabíveis por parte da corregedoria local, com relação à conduta do magistrado.
O prazo é de 60 dias para apresentar suas conclusões à Corregedoria Nacional.
O Poder Judiciário alega que só pode se posicionar quando conhecer todos os detalhes do caso.
O juiz acusado informou que a Associação dos Magistrados vai se posicionar por ele.
A Associação Mato-Grossense de Magistrados (AMAM) emitiu nota em defesa do juiz afirmando que 'ao contrário do que a defensora alegou, o que houve da parte do magistrado foi única e exclusivamente a aplicação do direito aos fatos que lhe foram apresentados'.
Argumentou que o magistrado 'cumpriu a sua missão constitucional de analisar os incidentes processuais com isonomia e isenção’.