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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

31 de Março de 2021, 11h:56 - A | A

CORONAVÍRUS / COLAPSO GERAL

Cuiabá pede suspensão de 57 liminares para garantir isonomia na fila do SUS por UTI

As 57 ações que o município pede a suspensão foram autuadas no mês de março e se deparam com a falta de possibilidade de serem cumpridas pelo SUS, em razão do colapso provocado pelo elevado índice de contágio pelo coronavírus.



Para garantir que a fila de espera do SUS seja respeitada, a Prefeitura de Cuiabá, por meio da Procuradoria Geral do Município, ajuizou uma ação junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), pedindo a suspensão de 57 liminares que determinam a internação imediata sem observância da fila dos hospitais e da central de regulação. Pelo menos 183 pessoas aguardam uma vaga em Mato Grosso.

“Diante da impossibilidade de cumprimento de todas as medidas deferidas, o Município de Cuiabá propõe o presente pedido de suspensão, pois estas decisões trazem enormes prejuízos ao interesse público e coletivo, já que desrespeitam o direito dos demais pacientes devidamente regulados pelo SUS, que aguardam a vaga na fila, além de desorganizar a gestão da política pública de combate à pandemia, que não depende apenas de recursos financeiros, mas principalmente de profissionais”, diz trecho da petição protocolizada na tarde desta terça-feira (30).

As 57 ações que o município pede a suspensão foram autuadas no mês de março e se deparam com a falta de possibilidade de serem cumpridas pelo SUS, em razão do colapso provocado pelo elevado índice de contágio pelo coronavírus.

A PGM Cuiabá argumenta que o excesso de decisões liminares além de ferir o princípio da isonomia, e o conhecimento técnico de profissionais da saúde, também fere o planejamento e a execução da política pública de combate à pandemia, refletindo na organização dos recursos humanos e financeiros.

“O paciente não pode ser priorizado por ter judicializado sua causa. Imperioso que se respeitem padrões técnicos, médicos e cronológicos, protegendo a isonomia do sistema. O gestor não pode ser compelido a internar um paciente menos grave porque ele obteve a decisão judicial favorável. Tal medida cria um SUS de duas portas”, argumenta a PGM.

De acordo com o 12º Informe Epidemiológico de 2021, da Prefeitura de Cuiabá, a ocupação dos leitos de UTI na Capital tem atingido 100% nas duas últimas semanas de março, sendo que a média de novos casos semanais no mês foi de 2.058,8 mil pessoas.

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