JOSÉ LÚCIO JUNQUEIRA 9h30
NATIVANEWS
Revolta. "Eu não sei o que vai ser de nós, esta muito difícil, agente é pobre é fraco, venho de longe, estou com muita febre, à doutora me passou vários remédios ai num tive melhora e depois me encaminhou para o Hospital Municipal, estou desde 08 da manhã já são 17hs e nada, diz o senhor de 60 ano Antônio Patrocinio
Uma espera que parece não ter fim. "Ninguém te da uma resposta, somos ignorados pelo próprio secretário; esta na cara que estamos a mercê sei lá de quem, de dez horas da manhã até agora são 10 horas", diz Alessandro trabalhador de uma empreiteira.
Cleonice , acompanhava sua funcionaria que estava sentido fortes dores. Segundo ela, a ficha para atendimento foi feita e um funcionário pediu para que elas aguardassem a chamada, as duas esperam por 2 horas e não conseguiram ser atendidas. "Nós estamos a mercê do secretario de saúde daqui que não da nenhum parecer, olha quantas pessoas estão aqui, tem pessoas que estão desde cedo, sem almoço sem nada, gente numa cidade desse tamanho, e agente numa carência, numa necessidade tão grande, quantas coisas estão vindo pra cá e a saúde tão precária" diz Cleonice
Revoltada, não aguentando mais, a total falta de respeito e compromisso da Instituição diante dessa situação, dona Martinha esposa do senhor Antônio diz que não sabe a quem recorrer "ser humano nenhum merece passar por tamanha humilhação desse tipo", afirmou Martinha Dias de Oliveira.
Além da demora no atendimento, pacientes denunciaram falta de comprometimento dos empregados e demora em todos os setores. Nos feriados e fim de semana, o atendimento é caótico, chegando ao cúmulo de ser atendido 24 horas depois.
