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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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05 de Fevereiro de 2016, 10h:46 - A | A

ESPORTES / SOBRE A MORTE DE KENNEDY

'Não desejamos essa dor da perda a ninguém’, diz irmã de frentista que morreu atropelada

Ela se refere aos sentimentos dos familiares do rapaz, envolvido no acidente que resultou na morte da frentista, em junho do ano passado. Kennedy morreu no México após ser baleado, na fronteira com os Estados Unidos.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Oito meses após o falecimento da frentista de posto de combustível, Janaína Rodrigues, que foi vítima de uma colisão fatal quando seguia para o trabalho, a família dela diz ter recebido “com tristeza” a notícia sobre a morte de Kennedy Max Velho, 33, um dos envolvidos no acidente.

"Não desejamos isso, essa dor da perda, a ninguém. Minha mãe chorou, quando soube, se colocou no lugar da mãe do rapaz", disse a irmã de Janaína.

Janaína faleceu aos 26 anos no dia 21 de junho do ano passado, na avenida General Melo. Em um Prisma, Kennedy e Alysson Delazari, 26, que diriga o carro, voltavam de uma festa. O veículo estava na pista contrária e se chocou com a  moto guiada por ela.

O caso tornou-se emblemático na capital, pelas circunstâncias da ocorrência, envolvendo imprudência e álcool no trânsito.

Kennedy estava internado na UTI de uma unidade hospitalar no México, desde que foi atingido por tiros em uma cidade, localizada na fronteira com os Estados Unidos.

A família de Kennedy alega que o rapaz estava no México, para fugir da marca que recaiu sobre ele, após o “Caso Janaína”. Mas acabou se envolvendo novamente em outra situação violenta, que seria um assalto, no qual foi baleado. Ele morreu na última quarta-feira (3).

"Ele fica tão nervoso, com medo da gente sumir, como aconteceu com a mãe dele, que chega a vomitar”,  relata Cristina sobre o filho da irmã falecida.

“Na verdade ficamos muitos tristes com tudo isso. Com o que aconteceu com a minha irmã e com esta notícia agora. Não desejamos isso, essa dor da perda, a ninguém. Minha mãe chorou quando soube, se colocou no lugar da mãe do rapaz. Independente do que ele tenha feito, mãe é mãe”, disse ao a irmã de Janaína, a comerciante Cristina Almeida.

Cristina tem cinco filhos, mas acabou assumindo também o filho de Janaína, de 3 anos, junto com a mãe dela. As duas estão criando o menino.

A criança, após a morte da mãe, está traumatizada e se apegou à tia e à avó de tal forma que uma das duas precisa acompanhá-la em tudo que faz, especialmente quando vai ao banheiro e na hora de dormir. “Senão ele fica tão nervoso, com medo da gente sumir, como aconteceu com a mãe dele, que chega a vomitar”, lamenta Cristina. "Estamos trabalhando esse lado emocional com ele".

“Ele entende tudo mas não gosta de falar no assunto. Quando ouviu que o Kennedy morreu, perguntou: esse cara é o que matou minha mãe? Não fala disso”.

A avó, Ercy Almeida, de 52 anos, ainda chora a morte da filha. Para o menino elaborar melhor a perda, a avó contou para ele o que aconteceu com a mãe de acordo com a crença da família evangélica. Estaria dormindo até a volta de Jesus Cristo.

A tia Cristina guarda na bolsa os documentos de Janaína e, segundo ela, quando aperta a saudade, o menino chega e pede balinha. “Mas ele fala assim: é a balinha da sua bolsa, tia. Ai eu sei que o que ele quer é um documento dela com foto. Daí ele some. Daí a gente pode procurar que ele está assentado em algum lugar beijando a foto dela”, detalha o sofrimento do menino, que, apesar da pouca idade, parece entender, segundo ela, tudo o que aconteceu. “Ele entende tudo mas não gosta de falar no assunto. Quando ouviu que o Kennedy morreu, perguntou: esse cara é o que matou minha mãe? Não fala disso”.

O ACIDENTE

No dia em que Janaína morreu, Kennedy e o amigo estavam no Prisma, que seguia em alta velocidade, por volta das 6 horas da manhã. O sol já estava nascendo, mas ambos ainda estavam sob o efeito de álcool ingerido na festa da qual voltavam, conforme comprovou laudo pericial.

Janaína que tinha saído cedo de casa para cumprir plantão no posto de combustível onde trabalhava morreu no local do acidente. Populares que presenciaram a cena se revoltaram contra Kennedy e Allyson. Os dois foram agredidos por testemunhas e só foram salvos de um linchamento porque a Polícia interviu.

Após o depoimento, Kennedy pagou uma fiança de um salário mínimo para ser solto e responder em liberdade.

 

“A Justiça dos homens pode falhar, mas a de Deus não falha”, concluiu Cristina.

INVESTIGAÇÃO

O inquérito do caso ainda está em curso.

O delegado Jeferson Dias, da Delitos de Trânsito, fez uma acareação que apontou que Alysson é que estava ao volante.

Uma reparação entre familiares nunca ocorreu. "Nem parentes de Kennedy, nem do Alysson nos procuraram para pedir desculpas ou algo assim", lamenta Cristina.

Ela reclama da demora no andamento do caso. Mas, segundo ela crê, em relação à demora e à morte de Kennedy, “a Justiça dos homens pode falhar, mas a de Deus não falha”.

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maria lucia 23/02/2016

Vcs sao burros eu conheso o okennedy r a familia dele se ele fose culpado jamais decharia de asumir sua responsabilidade emquando vcs fica falando de que nao deve o que matou fugiu junto com a mae e nunca ajudou em nada se fose o kennedy ele nao faria isdo vcs sao todos loucou e vao ter que pedir perdao prs deus porque vcs sao covardes

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