R7 12h16
Rosenery Mello do Nascimento, de 45 anos, conhecida como "Fogueteira do Maracanã", teve constatada morte cerebral, neste sábado (4) à noite, após sofrer um aneurisma cerebral e não resistir a uma intervenção cirúrgica no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro.
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Em 1989, Rosenery atirou um sinalizador no gramado durante o jogo entre Brasil e Chile, no Maracanã, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da Itália.
O objeto caiu próximo ao goleiro Roberto Rojas, que se atirou no gramado com a alegação de que havia sido atingido.
O arqueiro chileno deixou o campo do Maracanã com um corte na região do supercílio, situação que determinou o fim do jogo aos 24 minutos da etapa final, quando o Brasil vencia por 1 a 0.
Depois das investigações, ficou constatado que Rojas havia simulado o corte com uma lâmina.
O caso trouxe uma série de suspensões aos chilenos, que não puderam disputar nem sequer as Eliminatórias de 1994. Rojas foi banido dos gramados ao lado do treinador Osvaldo Aravena e do médico Daniel Rodríguez.
Mais tarde, o ex-goleiro voltou ao futebol nas funções de técnico e preparador de goleiros - trabalhou até no São Paulo. Também houve um gancho de quatro anos a outro atleta: Fernando Astengo.
Por conta do episódio, a Fogueteira do Maracanã chegou até a posar nua para a revista masculina "Playboy", no fim de 1989, mas logo caiu no esquecimento.
Aos 45 anos, ela deixa três filhos. Nas próximas horas, a família deve liberar a doação dos órgãos de Rosenery.
