METRÓPOLIS
Assim como a maior parte das grávidas, Becki Wilson, 27 anos, do Reino Unido, não via a hora de segurar o filho nos braços. No entanto, quando estava com 15 semanas de gravidez, a jovem foi fazer um ultrassom para saber o sexo do bebê e teve uma péssima notícia. O menino foi diagnosticado com obstrução do colo da bexiga, o que faz com que o líquido amniótico diminua e isso pode levar a problemas durante o nascimento.
“Os médicos não tinham certeza se ele viveria e me ofereceram um aborto. Mas eu recusei. Eu podia senti-lo chutar e sabia que tinha que lutar por ele”, contou Becki ao The Sun. A gestação seguiu, então, normalmente. Após o parto, contudo, os especialistas perceberam que o menino não iria sobreviver. Depois de apenas 16 horas, James morreu.
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Ela não conseguia acreditar e contou ter ficado histérica com a notícia. “Não estava pronta para dizer adeus. Precisava ficar com ele”, disse a mãe. Ofereceram a ela, então, um berço refrigerado — espécie de câmara mortuária que permite aos familiares ficarem mais tempo com seus entes queridos antes de enterrá-los.
Durante três dias, ela ficou cuidando do filho, que estava morto. “Eu o vesti, apresentei para toda a família e fiz uma sessão de fotos para manter a memória do meu filho para sempre. No entanto, em vez de querer mantê-lo quentinho, eu precisava que ele ficasse frio”, contou.
Depois desse período, Becki teve de dar adeus ao menino e James foi enterrado. “Muitas pessoas podem achar isso estranho ou mórbido, mas para mim foi importante passar esses dias com ele. Sei que outras mães também fariam a mesma coisa”, disse.