facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

29 de Junho de 2010, 10h:59 - A | A

VARIEDADES /

Grande Roubada: consumo de gpas natural tem queda de 51% em MT

Gazeta



O consumo de gás natural em Mato Grosso despencou 51,14% entre janeiro a maio deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (28), apontam para uma demanda acumulada de 662,1 mil metros cúbicos (m3) este ano, ante a 1,355 milhão (m3) nos primeiros 5 meses de 2009. Os números foram divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Somente no mês de maio foi observado uma queda de 48,8% no consumo do produto no Estado, que reduziu de 272,56 mil (m3) para 139,5 mil (m3). A indústria foi responsável por consumir 8,79 mil (m3) de gás.

Já a quantidade de gás usado como combustível veicular foi de 272,56 mil (m3). O presidente da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Helny de Paula, explica que o consumo industrial vem de uma única empresa, a Sadia, localizada em Várzea Grande. Segundo ele, o uso do produto fica a critério da empresa. "Temos o produto para oferecer". O governo do Estado tem um contrato com a Bolívia que garante o fornecimento do produto por 10 anos.

>> Clique aqui e participe do grupo de WhatsApp 

No entanto, a garantia do fornecimento do gás veicular está prevista para terminar amanhã (30). Isso porque está para vencer o contrato temporário firmado entre o Estado e a Empresa Pantanal Energia (EPE), que administra o gasoduto -que transporta o gás da Bolívia até Mato Grosso. Sobre este assunto, o presidente da EPE, Fábio Garcia, destaca que talvez hoje irá se reunir com o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme-MT), Pedro Nadaf, para discutir uma possível prorrogação do contrato firmado há 1 mês. O acordo já foi prorrogado por 5 vezes.

De acordo com Garcia, ainda nesta semana será agendada uma reunião com representantes do Ministério de Minas e Energia (MME) para ajustar detalhes sobre o contrato entre a empresa e a Petrobras, situação que irá definir a retomada da Usina Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá), principal consumidora do produto e que está paralisada desde 2008. O impasse ocorre desde que o ministério sinalizou que a Petrobras aceitaria fornecer o gás natural para o funcionamento da usina, mas a reativação depende de autorização do país vizinho para que a Petrobras distribua o gás na divisa entre Mato Grosso e Bolívia.

Atualmente a estatal possui autorização para realizar a transação apenas no Mato Grosso do Sul. A EPE distribui cerca de 35 mil metros cúbicos (m3) de gás por mês em Mato Grosso para o abastecimento de postos de combustível que operam com o GNV.

Comente esta notícia