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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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16 de Dezembro de 2018, 07h:55 - A | A

VARIEDADES / SAÚDE E BEM ESTAR

Excesso de gordura abdominal aumenta risco de doença cardiovascular

A obesidade central como tendo um tamanho de cintura de pelo menos 88 centímetros para as mulheres e de pelo menos 102 centímetros para os homens.

UOL



Sabe aquela gordurinha que não sai de jeito nenhum da barriga? Se você não se importa muito com ela, saiba que, em excesso, o acúmulo de tecido adiposo na região aumenta o risco de doenças do coração. As evidências foram apresentadas por cientistas da Imperial College London (Reino Unido) durante o congresso Mundial de Cardiologia e Saúde Cardiovascular em Dubai, nos Emirados Árabes. Os autores revelaram que quase 2/3 dos participantes com alto risco de doença cardiovascular tinham excesso de gordura abdominal.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores recrutaram 2759 voluntários com menos de 80 anos de idade e sem histórico de doença arterial coronariana ou outras condições recorrentes da aterosclerose. E para a surpresa dos pesquisadores, os participantes mostraram que estavam em alto risco de desenvolver doença cardiovascular por causa da presença de um ou mais dos seguintes problemas: pressão alta, colesterol alto ou diabetes.

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Após a descoberta, a equipe entrevistou os pacientes, que responderam perguntas sobre dieta, exercícios, tabagismo e outros fatores relacionados ao estilo de vida. No fim da análise, os autores descobriram que 64% tinham obesidade central, que é uma medida do excesso de gordura abdominal.

Os cientistas definiram obesidade central como tendo um tamanho de cintura de pelo menos 88 centímetros para as mulheres e de pelo menos 102 centímetros para os homens. Para Kornelia Kotseva, uma das autoras do estudo, os indivíduos geralmente não percebem que devem receber tratamento. Eles podem visitar seu médico para cuidar do diabetes e não sabem que também têm pressão alta. "Em nosso estudo, muitos participantes com pressão alta e colesterol não estavam sendo tratados", disse.

Ela sugere que as descobertas destacam a necessidade de mais investimento e políticas voltadas para a prevenção. Kotseva reforça ainda que os profissionais de saúde não devem assumir que ter um IMC (Índice de massa corporal) normal significa que não há problema relacionado ao coração em um indivíduo saudável. Isso porque, no estudo apenas 37% dos voluntários apresentaram IMC acima do normal.

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