METRÓPOLES
Uma das complicações comuns em pacientes diabéticos é a retinopatia diabética. O problema é causado pelo excesso de glicose no sangue, que danifica os vasos sanguíneos dentro da retina. Isso pode comprometer a visão dos pacientes e, em estágios mais avançados, levar até à perda total da capacidade de enxergar.
Atualmente, 13 milhões de brasileiros convivem com o diabetes, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Do total, cerca de 5,2 milhões sofrem com problemas na visão.
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Os tratamentos disponíveis hoje são fotocoagulação com laser para selar os vasos sanguíneos dos olhos, injeções intravítreas e até mesmo cirurgias. Só que essas alternativas são bastante invasivas. Sendo assim, a pesquisadora e oftalmologista Jacqueline Mendonça Lopes de Faria – em parceria com a professora Helena Santana e as alunas de pós-graduação Mariana Rosales e Aline Alonso, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) -, desenvolveu um colírio, ainda em fase de testes que ajuda no tratamento e na prevenção. “Essa inovação é fruto da minha produção científica de mais de 20 anos na área”, afirma.
Nos experimentos, o uso do medicamento possibilitou importantes efeitos neuroprotetores da retina em animais diabéticos e não causou efeitos colaterais. Para avançar, Jacqueline afirma que são necessários recursos para realizar testes de segurança no Brasil e no exterior.
Jacqueline é graduada pela Unicamp, tem subespecialização em retinopatia diabética no departamento de oftalmologia da Universidade de Harvard, em Boston, EUA, e atuou no Núcleo de Medicina e Cirurgia Experimental da Unicamp.
Lucineia Fátima Corrêa 10/06/2019
Que Deus coloque isso a venda logo,e em nome de Jesus já deu certo,como meu pai precisa disso.
1 comentários