DA REDAÇÃO
Por meio de sua assessoria de imprensa a Secretaria de Segurança Pública do Estado, está rebatendo os rumores de que o bairro Pedregal, em Cuiabá, estaria dominado por bandidos, que atuam no tráfico de drogas e sendo ‘alvo’ de milícias que estariam praticando o extermínio até mesmo de inocentes.
Os boatos de ataques de criminosos à população foram desmentidos pela Sesp, que encaminhou o posicionamento da Secretaria negando que esteja ocorrendo uma guerra entre facções rivais e que o Estado tenha perdido o controle da segurança no bairro.
O posicionamento da Sesp ocorre após uma tentativa de chacina, que no último domingo (22), ocasionou a morte de dois traficantes (Maninho e Binha), sendo que outro ficou ferido. Já na noite desta quarta-feira (25), outro homem foi executado por um grupo de encapuzados, que utilizavam um veículo igual ao do crime anterior, mas a vítima neste caso não tinha antecedentes criminais.
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Diante dos fatos o temor sobre a criminalidade do Pedregal chegou a se tornar viral, nas redes sociais e aplicativos de bate papo, que já na noite desta quarta, divulgavam mensagens de que em represália às mortes dos assaltantes, um grupo de criminosos estaria atacando quem passasse pelas avenidas Miguel Sutil, das Torres e Moinho em Cuiabá.
Os boatos foram desmentidos pela Sesp que encaminhou o posicionamento da Secretaria negando que esteja ocorrendo uma guerra entre facções rivais e que o Estado tenha perdido o controle da segurança no bairro.
“Desde o início da nova gestão da política de Segurança Pública foram detectadas, com base em informações da Inteligência criminal, zonas quentes de criminalidade e bairros com maior incidência de violência para o direcionamento do policiamento. Entre os bairros foi apontado o Pedregal, que passou a ter atenção especial, de modo que, de primeiro de janeiro a 31 de outubro deste ano, foram registrados dois homicídios, o menor número dos últimos cinco anos.
"As investigações estão em estágio avançado, não sendo confirmada, até o momento, qualquer motivação dos crimes por uma possível guerra entre facções criminosas", informa a Sesp.
Neste mês de novembro, duas ações no bairro vitimaram três pessoas, fatos estes que são investigados por uma força tarefa criada na Polícia Judiciária Civil e acompanhada pela Secretaria de Segurança Pública.
As investigações estão em estágio avançado, não sendo confirmada, até o momento, qualquer motivação dos crimes por uma possível guerra entre facções criminosas.
A Secretaria de Segurança Pública reforça ainda que na comparação com o ano de 2014, houve queda no índice de homicídios em Cuiabá contabilizando uma redução de 5,3% no total, no período de primeiro de janeiro ao dia 25 de novembro deste ano.
A Secretaria de Segurança Pública, sempre atenta ao reforço do policiamento em áreas de risco, determinou à Polícia Militar desde o dia 22 de novembro, data da primeira ação criminosa, presença maciça na área. Na tarde desta quinta-feira (26.11), acontecerá uma reunião com os secretários de Segurança e o Comando Geral da Polícia Militar para prestarem informações sobre o ocorrido na última noite no bairro e determinação de saturação plena do local.
"Temos plena confiança de que a Polícia Militar será capaz de restabelecer a ordem no local e, sobretudo, resgatar a confiança do cidadão. E a força tarefa investigativa prenderá os culpados", disse o adjunto Fábio Galindo.
A Secretaria de Segurança Pública enfatiza ainda que, desde o dia 14 de setembro deste ano, foram investidos mais de R$ 5 milhões em pagamento de jornada extra aos policiais militares, o que significa a presença de 280 militares a mais por dia nas ruas de todo Estado, especialmente em zonas quentes de criminalidade.
“Com o reforço ainda maior do policiamento, tanto da tropa ordinária quanto da especializada, temos plena confiança de que a Polícia Militar será capaz de restabelecer a ordem no local e, sobretudo, resgatar a confiança do cidadão. E a força tarefa investigativa prenderá os culpados. Essa é a nossa determinação e estamos confiantes na nossa estratégia”, afirmaram os secretários de Segurança Pública, Mauro Zaque, e o secretário-executivo da pasta, Fábio Galindo.
