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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

01 de Setembro de 2015, 08h:25 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO KARCHARIAS

Polícia vasculha Prefeitura buscando provas de corrupção em contratos

Com duração de cerca de 100 dias, esta operação, deflagrada em maio deste ano, tem como meta a conclusão de 200 inquéritos ligados a crimes na gestão pública e corrupção

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



A Prefeitura de Santo Antônio do Leverger foi alvo na manhã desta terça-feira (01) de mais uma etapa da Operação  Karcharias, realizada pela Polícia Civil de Mato Grosso, que visa o combate à corrupção na gestão pública.

A PC cumpriu na Prefeitura seis mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

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Agentes policiais da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) estvieram desde cedo cumprindo as ordens judiciais para apreender documentos, que possam servir de prova de um suposto esquema irregular de pagamentos de prestação de serviços.

Não havia mandados de prisão.

Karcharias significa “tubarão”, em grego.

Com duração de cerca de 100 dias, esta operação, deflagrada em maio deste ano, tem como meta a conclusão de 200 inquéritos ligados a crimes na gestão pública e corrupção. Desse total de inquéritos, 100 são casos ocorridos em  Cuiabá e os outros 100, no interior.

As investigações que resultaram na operação iniciaram em janeiro, após requerimento do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso. A representação pelos mandados foi realizada pela Defaz, após a recusa da Prefeitura de Santo Antônio de Leverger em fornecer a documentação solicitada, tanto pela Câmara Municipal, quanto pela polícia.

Dos seis mandados, três foram cumpridos em Santo Antônio de Leverger, na Prefeitura Municipal, em um posto de combustível fornecedor da prefeitura e na chácara do prefeito. As outras três buscas são realizadas na casa do prefeito, Valdir Ribeiro, na casa do secretário de governo, Tony Bicudo, e em um escritório de contabilidade em Cuiabá.

A operação denominada “Leverger” conta com a participação de 6 delegados, 6 oficiais de justiça, 3 peritos criminais e 19 investigadores, com o objetivo de apreender documentos para comprovação das fraudes dentro da Prefeitura e eventual desvio de dinheiro público. Ainda não há um valor do desvio, que deve ser averiguado, após análise dos documentos.
O delegado Lindomar Tofoli, da Defaz, conduz as investigações do caso.

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joao 01/09/2015

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