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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

22 de Outubro de 2016, 11h:50 - A | A

POLÍCIA / MOTIVO BANAL

Pai e filho executaram homem por causa de baralho; os dois foram presos

Azir Pedroso e Wender Roger espancaram e depois mataram Maurício Dias com um tiro na cabeça porque ele tentou apartar uma briga entre Azir e outro homem em um bar.

DA REDAÇAO



Azir Pedroso de Arruda, 47, e seu filho Wender Roger Ferreira de Arruda, 27, foram presos pela Polícia Civil, nessa sexta-feira (21), acusados de terem assassinado Maurício Dias de Amorim, 52, com um tiro na cabeça, em Cuiabá, no último dia 1º de outubro. De acordo com policiais civis da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), pai e filho executaram a vítima nas proximidades do campo de futebol do bairro do Porto, após desentendimento relacionado a apostas de jogo de baralho. Os acusados espancaram e depois atiraram na cabeça de Maurício.

Maurício foi atingido com disparos de uma arma calibre 38, vindo a óbito durante a madrugada daquele dia, após receber  atendimento médico no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá.

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Ao serem detidos, os acusados confessaram o crime e foram conduzidos para a cadeia. Em depoimento, os criminosos afirmaram que a vítima estaria com uma faca. No entanto, a versão foi desmentida pelos policiais que afirmaram que, na hora do crime, uma testemunha afirmou que Maurício estava desarmado.

O crime

De acordo com a Polícia Civil, Azir teria se desentendido com um homem de nome Michel por causa de R$ 35 que devia a ele, após perder algumas partidas de jogos de baralho. Os dois chegaram às vias de fato, sendo contidos por Maurício, que tentava acabar com a confusão e acabou sendo a vítima.

Azir não teria gostado da interferência de Maurício e com isso, teria ligado para seu filho Wender para ir lhe defender.

Após a discussão, Maurício se preparava junto a outros comerciantes para ir embora do local, quando foi surpreendido por Wender e Azir, que teria desferido golpes de madeira e, em seguida, efetuado disparos de arma fogo em sua direção, vindo a atingir a cabeça da vítima.

Os acusados tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias. “Esta representação visa impedir que os agentes soltos continuem a delinquir e servem ainda, com o fito de acautelar o meio social”, explica o delegado responsável pelo caso, Antônio Carlos de Araújo.

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