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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
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20 de Fevereiro de 2017, 06h:36 - A | A

POLÍCIA / MERCENÁRIOS 2

Operação prende policiais e vigilantes acusados de formar milícia em VG

A ação é desdobramento das investigações de homicídios praticados em Várzea Grande nos meses de março e abril de 2016, por pessoas associadas à organização criminosa

DA REDAÇÃO



Ação conjunta da Polícia Civil e Polícia MIlitar cumpre mandados de prisão em nova fase a Operação Mercenários, na manhã desta segunda-feira (20).

De acordo com informações, entre os presos estão policiais e vigilantes, que fariam parte de uma milícia armada que agia em Várzea Grande, cometendo homicídios com fins meramente financeiros.

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Os mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Várzea Grande contra dez pessoas, sendo quatro policiais militares.

Ao todo, serão cumpridos 21 mandados de prisão preventiva, três buscas domiciliares e duas conduções coercitivas. A operação tem o apoio da Corregedoria da Polícia Militar.

A ação é desdobramento das investigações de homicídios praticados em Várzea Grande nos meses de março e abril de 2016, por pessoas associadas em organização criminosa composta de policiais militares e vigias que atuavam na região do bairro Cristo Rei.

Por se tratar de fatos distintos, os acusados foram investigados em processos separados e tiveram as  prisões decretadas individualmente em cada um dos processos. São três acusados com quatro  mandados de prisão, cada um. Uma pessoa com três ordens de prisão. Para os demais foram apenas um mandado expedido.

Nessa fase da operação, a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) concluiu cinco inquéritos policiais que apuraram cinco homicídios e uma tentativa de homicídio. As medidas foram decretadas juntamente com o recebimento das denúncias nos processos. Os inquéritos já estão concluídos, exceto os dois casos de condução coercitiva.

Das 10 pessoas com mandados de prisão, seis  delas, incluindo dois policiais militares, estão presas desde a primeira fase da operação, em 26 de abril de 2016.

As buscas domiciliares foram decretadas apenas para os réus que não foram alvos na primeira fase. São três buscas, das quais duas são em residências de militares.

As conduções coercitivas destinam-se a dois policiais militares investigados por participação na organização criminosa. Contra eles não há nenhum homicídio relacionado.

Investigações

Ao longo de cinco meses de investigações, a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou que as mortes eram encomendadas mediante pagamento, evidenciando o motivo torpe.

Outros inquéritos ainda estão em andamento na DHPP e as investigações apontam para a autoria do mesmo grupo.

A apuração foi realizada por meio de uma força-tarefa entre as várias equipes da DHPP. A operação envolveu todo o efetivo da Especializada, com apoio da Corregedoria da Polícia Militar, que acompanhou o cumprimento dos mandados destinados ao membros da Corporação.

Para resguardar a continuidade dos trabalhos não haverá pronunciamento por parte da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).Os nomes dos investigados também não serão revelados pela Polícia Civil. 

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