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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

07 de Dezembro de 2016, 15h:00 - A | A

POLÍCIA / ACUSADO DE ESTUPRO

Noiva de Chico 2000 perde guarda da filha, após denúncia de abuso sexual

O processo foi aberto pelo pai da criança de 11 anos; Ministério Público formalizou pedido, que foi aceito pela Justiça Estadual

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



A mãe da menina de 11 anos, que acusou o vereador Chico 2000 de abuso sexual, perdeu a guarda da criança.

A mulher é noiva do parlamentar, que se apresentou à Polícia Civil na tarde de terça-feira (6), após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça.

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O advogado do vereador, Hélio Passadore, informou que a perda da guarda da menina é em decorrência de outro processo ajuizado pelo pai contra a ex-mulher.

O pedido para suspender a guarda provisória da mãe foi feito pelo Ministério Público Estadual (MPE) e aceito pela juíza Gleide Bispo Santos, da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá. 

A menina morava com a mãe e Chico 2000. Com a decisão da Justiça, ela vai voltar a morar com o pai, em Canarana (823 km ao Nordeste de Cuiabá). 

Chico 2000 está recolhido a uma cela do Centro de Custódia da Capital (CCC), anexo ao Centro de Ressocialização do Carumbé. 

O caso

O vereador Chico 2000 é acusado de abusar da criança no dia 11 de novembro, durante uma festa de aniversário da mãe dela, na casa do próprio parlamentar.

No entanto, somente no dia 16 do mesmo mês é que o boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado na Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica).

A partir disso, as investigações foram iniciadas pela Polícia Civil.

No dia 5, um mandado de prisão contra o vereador foi expedido pela Justiça.

Ele chegou a ser declarado como foragido da Justiça, mas se entregou no fim da tarde de terça-feira.

O delegado Eduardo Botelho disse que outros casos de abuso sexual pesam contra o vereador.

"Existem denúncias sobre possíveis abusos praticados por ele contra outras vítimas", disse.

A prisão do vereador é uma medida preventiva válida por 30 dias e pode ser prorrogada por outros 30 dias.

Outro lado

Logo que o caso foi divulgado pela imprensa, o vereador disse que estava sendo "vítima de armação".

O parlamentar afirmou que a situação seria uma forma de vingança porque, há dois anos, ele ajudou a noiva (mãe da menina) a rever a guarda da criança na Justiça.

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Ricardo Santana 10/12/2016

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