RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) corrigiu a denúncia sobre a morte do personal Danilo Campos e reforçou que Guilherme Dias de Miranda e o comparsa Walisson Magno de Almeida ajudaram diretamente na execução da vítima, mas o atirador, foi o homem contratado para executar o personal e ele ainda não foi identificado. Depoimentos apontam que ele estaria fora do país ou morto.
Conforme depoimento de Ane Lise Hovoruski, que seria pivô do crime, o atirador seria um boliviano, que teria fugido do país antes mesmo de receber os R$ 10 mil prometidos por Guilherme Dias de Miranda, que encomendou a execução.
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Já o investigador de polícia, Dionísio Neto afirmou em depoimento ao juiz Flávio Miráglia, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, que um homem chamado Wender foi assassinado em Várzea Grande em uma suposta queima de arquivo por ser o assassino do personal trainer Danilo Campos.
A correção do MP foi feita no último dia (6) de agosto, pelo promotor de Justiça Jaime Romaquelli. Conforme o documento, o aditamento serve para “suprir obscuridade verificada”.
"... Ato contínuo, Wallisson Magno, com auxílio de agente ainda não identificado, o qual pilotava a motocicleta usada no crime, acompanhado por Guilherme (que se deslocava em seu próprio veículo), surpreendeu a vítima Danilo no momento em que este desembarcava de seu automóvel, na Avenida General Ramiro de Noronha, onde Wallisson posicionou a motocicleta de maneira que pudessem desferir os disparos que atingiram a vítima Danilo e que causaram os ferimentos que motivaram a sua morte (cf. laudo de necropsia de fls. 97/114). Enquanto isso, o denunciado Guilherme, em seu veículo, permanecia nas proximidades controlando para que o crime ocorresse conforme o planejado ...", consta no trecho aditado.
RepórterMT/Reprodução
Danilo teria tido um caso amoroso com Ane Lise, então mulher de Guilherme Dias.
O crime
Danilo estava na Rua General Ramiro de Noronha, em Cuiabá, às 21h20 do dia 8 de novembro de 2017, quando uma dupla se aproximou em uma motocicleta. O garupa sacou a arma, atirou diversas vezes e fugiu.
A motivação do crime seria um relacionamento amoroso entre o personal e Ane Lise, que era com Guilherme Dias de Miranda. Ele e o comparsa Walisson Magno de Almeida estão presos em Cuiabá pelo crime.
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