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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
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30 de Setembro de 2016, 10h:00 - A | A

POLÍCIA / VÍDEO PODE IDENTIFICAR

Motoqueiro que matou 1 e feriu 2 em passeata estava sem capacete

Conforme informações, o atirador estava sem capacete, 'de rosto limpo' e teria participado da caminhada política do candidato, tentando conseguir algum bebefício ilegal, como doação de combustível, o que teria sido negado.

LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO



Imagens do circuito interno de segurança de residências captaram o exato momento em que um criminoso atirou contra várias pessoas em evento político no bairro Sol Nascente, na última quarta-feira (28), ferindo um menino de 12 anos, o candidato a vereador Júlio da Power (PTdoB) e assassinando o pai dele, Custódio Alves Pereira, de 58 anos. Com base nestas gravações, a Polícia Civil tenta identificar o assassino e o comparsa dele, que causaram a tragédia, durante uma tentativa de assalto.

“Nós recolhemos as imagens e vamos começar a fazer análises e cruzar os dados. Nós conduzimos um suspeito para tentar o reconhecimento, mas nenhuma das testemunhas conseguiu fazer o reconhecimento positivo. Muitos se disseram muito abalados", disse a delegada.

Conforme informações, o atirador estava sem capacete, 'de rosto limpo' e teria participado da caminhada política do candidato, tentando conseguir algum bebefício ilegal, como doação de combustível, o que teria sido negado. A Polícia chegou a deter alguns suspeitos, mas até o momento não houve reconhecimento por parte das vítimas.

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O crime está sendo investigado pela delegada Jannira Laranjeira Siqueira Campos da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf). Ao , Jannira afirmou que o autônomo Custódio foi morto com seis tiros e foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).  “Nós recolhemos as imagens e vamos começar a fazer análises e cruzar os dados. Nós conduzimos um suspeito para tentar o reconhecimento, mas nenhuma das testemunhas conseguiu fazer o reconhecimento positivo. Muitos se disseram muito abalados. O que posso afirmar é que foi latrocínio. Não existe outra possibilidade, pelo menos a conclusão que nós chegamos de latrocínio”, disse a delegada.

"O que posso afirmar é que foi latrocínio. Não existe outra possibilidade, pelo menos a conclusão que nós chegamos de latrocínio”

Conforme a Polícia Civil, somente a análise das imagens poderão apontar se o criminoso agiu sozinho ou em companhia de um cúmplice, já que duas versões foram apresentadas.

No dia da morte de Custódio, a delegada Juliana Chiquito Palhares, afirmou que acusado pediu gasolina para várias pessoas que estavam na passeata e com a negativa, ele resolveu chegar ao candidato.

“Quando ele chegou no Júlio da Power, acabou tentando um assalto. O candidato estava com uma corrente e uma pulseira de ouro e isso teria sido pedido. Com a negativa, o suspeito puxou uma arma, pistola calibre 9mm e antes de atirar o pai do Júlio entrou na frente e reagiu. Nessa reação, o senhor Custódio foi baleado seis vezes, sendo no tórax, um no pescoço e outro no braço. O Júlio levou dois tiros, sendo um de raspão e outro no tórax que perfurou o pulmão”, contou a delegada.

Até esta quinta-feira (29), três testemunhas já foram interrogadas e a expectativa é tentar ouvir outras testemunhas que estavam no local. Júlio da Power que levou dois tiros ainda está internado no Hospital São Matheus, no entanto ele não corre risco de morte. O pai dele morreu à caminho do hospital.

Wesley Silva Moreira, de 12 anos também foi atingido durante o latrocínio. O adolescente levou três tiros, mas já teve alta do hospital. O garoto ficará com o projétil alojado e não fará cirurgia. Segundo os médicos que atenderam a criança, Wesley está bem e não há necessidade de fazer cirurgia, já que não existe nenhuma restrição, para que a vítima possa voltar as atividades.

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