DA REDAÇÃO
A Farmacêutica Letícia Palú, de 39 anos, servidora da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), teve seu pedido de revogação de prisão negado pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Ela estava lotada na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá, e foi pega em flagrante levando celulares para membros de facções criminosas no dia (27).
A defesa havia pedido a revogação de prisão da farmacêutica ainda no dia (29) do mês passado. Nos argumentos constavam que Letícia é ré primária, tem duas filhas (de 10 e 16 anos), possui trabalho e endereço fixo.
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A pena pelo crime cometido por Letícia pode chegar a 12 anos de prisão. Segundo a juíza Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva, da 7ª Vara Criminal, os argumentos apresentados pela defesa não são suficientes, diante da gravidade do crime cometido.
“Há sérios indícios de que a ré se utilizou da sua função pública para supostamente participar da associação criminosa, com a finalidade de obter proveito econômico em detrimento do seu dever funcional”, ressalta o trecho da decisão.
O caso
A farmacêutica foi detida em flagrante por agentes penitenciários com dois telefones celulares e três carregadores. Ela levava o material em uma caixa de remédios no Raio 4 da penitenciária.
Ainda no momento da detenção, Letícia confessou que levaria o material para o presidiário Ademir de Assis Campos, membro da facção Comando Vermelho (CV).
Ela foi detida posteriormente pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Os policiais encontram mais celulares durante buscas na casa de Letícia.
Veja os detalhes:
Servidora é flagrada levando celulares para o Comando Vermelho
