facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

03 de Janeiro de 2018, 17h:45 - A | A

POLÍCIA / COLNIZA

Justiça aceita denúncia e mantém prisão de executores de prefeito

Com a decisão, o empresário Antônio Pereira Rodrigues Neto, a mulher dele, a médica Yana Fois Coelho Alvarenga e os executores do crime Zenilton Xavier de Almeida e Welison Brito Silva tornam-se réus.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O juiz da Vara Única de Colniza, Ricardo Nicolino de Castro, aceitou a denúncia contra os quatro acusados pelo Ministério Público do Estado (MPE) da execução do prefeito do município, Esvandir Mendes, 61 anos, ocorrida no dia 15 de dezembro.

Com a decisão, o empresário Antônio Pereira Rodrigues Neto, a mulher dele, a médica Yana Fois Coelho Alvarenga, e os executores do crime Zenilton Xavier de Almeida e Welison Brito Silva tornam-se réus.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

A denúncia foi protocolada no dia 27 de dezembro e a decisão do magistrado foi proferida na terça-feira (2), durante o plantão judicial. O magistrado determinou a juntada de todas as informações e ainda deve designar as audiências para ouvir os réus e testemunhas do caso.

Os promotores de Justiça de Colniza, Leandro Túrmina e Willian Oguido Ogama, acusaram os quatro pelos crimes de homicídio qualificado - por motivo fútil, promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima -, homicídio tentando, corrupção de menores, entrega de veículo automotor à pessoa não habilitada e receptação de arma de fogo produto de furto.

Também está envolvido na execução, mas não foi denunciado, o menor J.V.O.P., de 15 anos, irmão do empresário. Ele teria ajudado na fuga dos executores após o assassinato.

Para os promotores Yana foi a mandante da execução de Esvandir. Eles apontaram que a cada depoimento, a médica se contradizia e chegou a influenciar o depoimento do menor envolvido.

Outrossim, a cada novo depoimento a denunciada se contradiz, apresentando novos elementos que lhe colocam como mandante dos crimes (em que pese não ter executado, materialmente, os disparos de arma de fogo que ceifaram a vida do prefeito municipal)”.

A manutenção das prisões dos quatro réus também foi acatada pelo magistrado. Antônio, Zenilton e Welisson foram presos no dia seguinte ao crime em uma estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira (880 e 735 km a Noroeste da Capital). Já a médica teve o mandado de prisão temporária cumprido no dia 24 de dezembro.

O crime

O prefeito conduzia uma Toyota SW4 preta quando foi interceptado pelos criminosos, cerca de 7 quilômetros da entrada da cidade. O veículo foi ao encontro da caminhonete, momento que foram efetuados vários disparos contra o prefeito Esvandir que ainda conseguiu dirigir, mas morreu no perímetro urbano, na BR 174, esquina com a Rua 7 de Setembro. Outros dois disparos feriram o secretário Admilson Ferreira dos Santos, sendo um na perna esquerda e outro nas costas.

Comente esta notícia