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21 de Maio de 2018, 07h:00 - A | A

POLÍCIA / TIROS NA CABEÇA

Juíza nega pedido e mantém presa mulher que matou marido PM

Deise Ribeiro teria usado a própria arma do policial, Moshe Dayan Simão, que estava em sua bolsa, para matá-lo com dois tiros na cabeça. O casal havia acabado de chegar em casa, ao voltar de um bar.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



A juíza Suelen Barizon negou o pedido de relaxamento de pena de Deise Ribeiro. Ela foi presa pela morte do marido e policial militar Moshe Dayan Simão Kaveski, de 28 anos, em dezembro de 2017.

No pedido de relaxamento de prisão, a defesa alegou a existência de excesso de prazo para o término da instrução criminal e que tal fato foi causado pelo Judiciário, “em razão das injustificáveis extrapolações de prazo para a realização dos atos processuais”.

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Ao decidir manter a prisão de Deise, a juíza afirmou que a detenção dela não se revela abusiva ou excessiva.

“Em que pesem as alegações defensivas pretendentes ao relaxamento da prisão da acusada, verifica-se que a decisão que decretou a sua prisão preventiva deve ser mantida. Primeiro porque não está configurado o excesso de prazo para o término da instrução criminal, a concluir pela ilegalidade da prisão cautelar da ré. Segundo, porque os motivos autorizadores do decreto prisional preventivo ainda se fazem presentes. No que tange à alegação de morosidade para o encerramento da instrução criminal, entendo que a segregação provisória da ré desde 06/12/2017 não se revela excessiva ou abusiva, como consignado pela defesa”, escreveu a magistrada.

Deise teria usado a própria arma do policial, que estava em sua bolsa, para matá-lo com dois tiros na cabeça, enquanto ele tirava o cachorro do casal da corrente. O casal havia acabado de chegar em casa, ao voltar de um bar.

Após o crime, Deise disse aos policiais que o casal foi vítima de um assalto. A mulher, entre várias versões apresentadas, contou, depois, que eram duas pessoas, que inclusive, teriam levado os aparelhos celulares, tanto seu quanto do marido. No entanto, o celular da vítima foi encontrado próximo ao muro da residência.

O depoimento de uma testemunha foi 'peça chave' nas investigações que estão em andamento. Ela afirma que viu o suposto amante de Deise, Valdeir Santana Francoso, perguntando se o policial estava com a arma no bar, porém, o militar afirmou que a arma dele estava com a esposa.

Valdeir Françoso foi apontado pelo delegado responsável pelas investigações e pelo Ministério Público, como participante no crime bárbaro, sendo a denúncia acatada pela Justiça, que expediu o mandado de prisão.

A arma usada no crime foi localizada em local indicado por Valdeir, uma casa em União do Norte. Uma testemunha apontou que ele tinha um caso amoroso com Deise e ambos teriam tramado a execução do militar.

Ele chegou a fugir do Distrito União do Norte, onde aconteceu o assassinato, porém foi preso em 12 de fevereiro.

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