IML não tinha luvas para necrópsia em corpo de radialista atropelado

RepórterMT

Rodrigues foi atropelado quando atravessou fora da faixa de pedestres

DA REDAÇÃO

O corpo do radialista Geraldo Sezário da Silva, 65, conhecido pelo nome artístico "Ademir Rodrigues", só foi liberado para velório quando já era madrugada de domingo (23). Ele morreu atropelado às 15h de sábado (22), na Miguel Sutil, em Cuiabá. 

A demora na liberação do corpo ocorreu porque funcionários do IML, conforme denunciou a família, disseram que não havia luvas para os médicos periciarem o corpo. Já passava de meia noite, quando fontes do - ligadas à Segurança Pública, informaram que a perícia havia acabado e que o corpo seria liberado para a família. 

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Rodrigues foi narrador esportivo da Rádio Cultura de Cuiabá. Ele tinha 65 anos e foi atropelado por um Fiat Uno, na Avenida Miguel Sutil, em frente ao Supermercado Comper, na tarde deste sábado (22), em Cuiabá.

Atualmente, Geraldo trabalhava como servidor na Secretaria de Administração de Várzea Grande e estava afastado do rádio.

Apesar de haver semáforo no local e faixa de pedestre, Ademir atravessou fora da faixa de pedestres.

Após o atropelamento, o condutor do Fiat Uno, Rinaldo Gomes do Nascimento, 45, permaneceu no local para prestar socorro. Ele fez o teste de bafômetro, que não atestou sinais de embriaguez.