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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

02 de Maio de 2016, 14h:35 - A | A

POLÍCIA / SUSPEITA DE OVERDOSE

Família encontra advogado morto dentro de apartamento em Cuiabá; ele usava tornozeleira eletrônica

Ele tinha se envolvido em um acidente, bem como passava por tratamentos psiquiátricos e sofria de bipolaridade, por isso utilizava uma tornozeleira eletrônica. Exames vão apontar se o caso foi de suicídio.

MARCELO FERRAZ
DA REDAÇÃO



Um advogado de 39 anos, que utilizava uma tornozeleira eletrônica, foi encontrado morto, por volta da 6h30 da manhã desta segunda-feira (2), em um apartamento do Edifício Estela Rios, localizado na Rua das Pérolas, no Bosque da Saúde, em Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, vestígios encontrados no apartamento da vítima apontam que ele teve uma overdose de medicamentos. O corpo estava no banheiro da área de serviço do apartamento em que ele morava com a mãe e a irmã. 

 

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Ele tinha se envolvido em um acidente, bem como passava por tratamentos psiquiátricos e sofria de bipolaridade, por isso utilizava uma tornozeleira eletrônica.

De acordo com informações da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), ao lado do corpo, havia três cápsulas de ampolas de uma substância ainda não identificada e uma seringa descartável.

Segundo a delegada Juliana Palhares, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as investigações apontam que ele mesmo teria injetado a substância na perna, pois a pele ainda apresentava um sinal de perfuração. O advogado tinha registro junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas estaria com a carteira suspensa. Ele tinha se envolvido em um acidente, bem como passava por tratamentos psiquiátricos e sofria de bipolaridade, por isso utilizava uma tornozeleira eletrônica.             

Conforme a delegada, exames de necropsia no corpo do rapaz e as análises na substância encontrada podem confirmar  se o caso seria de suicídio. A delegada da DHPP relatou que está investigado se o advogado tinha algum envolvimento com tráfico de drogas, pois a família do rapaz informou que ele era usuário.

“O exame feito no laboratório forense pode nos ajudar a descobrir com mais precisão as causas da morte”, afirmou a delegada da DHPP. A família não autorizou divulgação o nome do advogado.

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