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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

23 de Maio de 2016, 11h:37 - A | A

POLÍCIA / "CARA DE PAU"

Falso sociólogo dava aulas em Escola de Aperfeiçoamento da PM de MT

“O crime é estelionato, mas houve prejuízo ao erário público, pois recebeu do Estado R$ 80 mil ministrando as aulas”, destacou o delegado da Defaz.

DA REDAÇÃO



Um homem que se passava por professor de sociologia com diplomas de graduação e doutorado falsificados  foi descoberto pela Polícia Militar, que acionou a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz),  para investigação de crime de estelionato e ressarcimento ao erário público.

O falso professor foi descoberto depois de se credenciar para ministrar aulas de sociologia na Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praça (Esfap), da Polícia Militar de Mato Grosso, localizada na estrada de acesso ao Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá.

O acusado, Alacir Gonçalves de Arruda, 46, teve os certificados apreendidos em sua casa, no bairro CPA 3, na manhã desta segunda-feira (23), em operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar, por meio da Defaz e a Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Esfap). A casa da mãe dele, no bairro da Manga, em Várzea Grande, também foi alvo de mandado de busca e apreensão.

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O falso professor foi descoberto depois de se credenciar para ministrar aulas de sociologia na Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praça (Esfap), da Polícia Militar de Mato Grosso, localizada na estrada de acesso ao Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá.

O subcomandante da Esfap, major PM, Luiz Fernando Oliveira Dias, informou que no ano de 2014, o professor ministrou aulas para a 1ª turma do curso e na segunda turma  a Escola começou a desconfiar e fez a conferências dos diploma de graduação em sociologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), além  de cursos  no Exército  Brasileiro, sendo um pela Escola de Sargentos das Armas, em São Paulo, e Escola Militar Agulhas Negra, no Rio de Janeiro.

"Em avaliação recente, os alunos questionaram o conhecimento dele e então fizemos alguns levantamentos e descobrimos os certificados falsos”, disse o major Dias.

As instituições responderam que não haviam emitido certificados em nome do professor, portanto, os documentos eram falsos. “Ele argumentava muito bem. Nos diálogos com as pessoas demonstrava algum conteúdo na área. No entanto, em avaliação recente, os alunos questionaram o conhecimento dele e então fizemos alguns levantamentos e descobrimos os certificados falsos”, disse o major Dias.

O delegado da Defaz, Anderson Aparecido Veiga, disse que a Delegacia Fazendária foi procurada pela coordenação da Escola e diante do relatório referente ao falso professor, instaurou inquérito policial de crime de estelionato. “O crime é estelionato, mas houve prejuízo ao erário público, pois recebeu do Estado R$ 80 mil ministrando as aulas”, destacou o delegado.

Veiga também informou que o suspeito será interrogado sobre a origem dos certificados e outras instituições serão oficializadas sobre a falsidade do professor, entre elas a Faculdade de Cuiabá (FAUC), onde também estaria ministrando aulas. “A FAUC bem como outras escolas para saber do vinculo empregatício dele, documentação apresentada e quantias recebidas”, finalizou.

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Noe Rafael da Silva 23/05/2016

Os conselhos de classe existem para proteger a sociedade. Nenhum engenheiro consegue trabalhar sem o registro no CREA, assim é o contador, o economista o advogado o médico.Por que não foi exigido o registro desse psicólogo no conselho de classe? Baita falha.

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GISELE 23/05/2016

Nossa, logo a alta cúpula da PM, os "seres superiores", cairam neste golpe tão primario. Nunca houve curso de graduação de sociologia na UFMT. Queriam ser enganados. Rindo até 2060

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2 comentários

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