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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
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29 de Junho de 2016, 08h:58 - A | A

POLÍCIA / FIM DA GREVE

Escrivães cedem e voltam ao trabalho nesta quarta

Serviços já estão funcionando normalmente nesta quarta-feira; categoria vai exigir RGA pelas vias jurídicas.

DA REDAÇÃO



Mais uma categoria decidiu sair do movimento grevista pela reivindicação de 11,28% de revisão geral anual (RGA). Os escrivães de Polícia Judiciária Civil decidiram pelo encerramento da greve nesta terça-feira (28), durante assembleia geral da categoria. Nesta quarta-feira (29), todos os 740 escrivães do estado voltaram com 100% dos atendimentos oferecidos à população.

“Isso não significa que concordamos com a proposta do governo. Nós iremos reivindicar nossos direitos por outros meios”, declarou o presidente do Sindepojuc.

Durante a greve da categoria, que durou 30 dias, somente os serviços essenciais vinham ocorrendo. No dia 03 de junho, o desembargador Alberto Ferreira de Souza, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), considerou ilegal as greves de todas as carreiras da Secretaria de Estado de Segurança Pública, sob pena de multa diária de R$ 100 mil e corte de ponto dos grevistas.

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O presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso (Sindepojuc), Davi Nogueira, explicou que o motivo do encerramento da greve é o fato da Segurança Pública ser um serviço essencial para a sociedade. “Estamos encerrando a greve para não penalizarmos mais ainda a população em relação à segurança, mas isso não significa que concordamos com a proposta do governo. Nós iremos reivindicar nossos direitos por outros meios”, declarou.

O secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, agradeceu a categoria e destacou a importância dos escrivães para a sociedade. “Agradeço a sensibilização da categoria nesse momento difícil para o país. A Segurança Pública é um serviço essencial para a sociedade e é muito importante que esteja em pleno funcionamento. Os escrivães exerceram o direito constitucional de greve, mas atendeu ao chamamento do governo para proteger a população”.

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