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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

21 de Março de 2017, 12h:25 - A | A

POLÍCIA / SINAIS DE AGRESSÃO

Drogada aborta aos oito meses e o deixa corpo de bebê no sofá da sala

A suspeita é que o aborto tenha sido forçado. O marido da mulher diz que ela tem um histórico de abortos por ser usuária de drogas e não se cuidar durante a gestação

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



A Polícia Militar foi acionada após uma mulher, de 28 anos, abortar um bebê no oitavo mês de gestação, na manhã desta terça-feira (21). O fato aconteceu no bairro Vila Olinda, em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá).

Após o ato, a mulher largou o bebê em cima do sofá da casa. 

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Segundo o pai da criança, a mãe é usuária de drogas e havia passado a noite fora de casa. Ele conta também que este é o segundo aborto da mulher por falta de cuidados na gestação.

O pai estava dormindo com as outras duas filhas do casal, quando foi acordado pela companheira, dizendo que havia abortado. Ao caminhar em direção à sala da casa, o pai encontrou a menina morta, em cima do sofá.

Ele tentou levar a mãe para o hospital, que se recusou, dizendo que sairia dali caso uma ambulância fosse a buscar. O pai acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Os médicos que atenderam a ocorrência desconfiaram do fato do bebê abortado estar com o rosto e outras partes do corpo arranhados, e acionaram a polícia, devido à suspeita de ter sido um aborto forçado. Os médicos relataram ainda que o feto apresentava lesão em uma das pernas.

Ainda segundo o Samu, o aborto aconteceu as 2h da manhã. A polícia só foi acionada às 8h20.

A mãe foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde segue em observação. 

Relacionamento complicado

O pai conta ainda que precisou sair do trabalho para cuidar das duas filhas do casal – de 10 e 1 ano - pois a mãe vendia todas as coisas da casa para sustentar o vício.

O homem relatou à polícia que tem um histórico complicado com a mulher. Ela é usuária de drogas há pelo menos oito anos e já havia perdido um bebê em 2012. Em 2015, a atual filha caçula do casal nasceu dentro de um caminhão com o parto feito pelo próprio pai.

A Polícia Civil da cidade investiga o caso.

 

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