facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 18 de Maio de 2024
18 de Maio de 2024

09 de Março de 2018, 16h:26 - A | A

POLÍCIA / CHAPA QUENTE

Delegado Stringueta chama ex-secretário Rogers de 'desequilibrado mental'

Stringueta se queixa de Rogers ter declarado em audiência ao juiz Murilo Mesquita, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, que ele forjou a Operação Querubim

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



O delegado Flávio Stringueta chamou o ex-secretário de Segurança de MT, Rogers Jarbas, de desequilibrado. Ele disse, em entrevista  ao , que Rogers tem “desequilíbrio mental”.

Stringueta se queixa de Rogers ter declarado em audiência ao juiz Murilo Mesquita, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, que ele forjou a Operação Querubim para conseguir investigar o governador Pedro Taques (PSDB). 

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“Talvez algum desequilíbrio esteja passando pela cabeça dele. Ele nem era secretário de Segurança na época da operação”, afirma Stringueta.

O delegado disse que vai acionar Jarbas na Justiça, diante das declarações feitas na manhã desta sexta-feira (9), durante audiência  que apura as interceptações ilegais em Mato Grosso, esquema que ficou conhecido nacionalmente como "Grampolândia Pantaneira".

“Talvez algum desequilíbrio esteja passando pela cabeça dele. Ele nem era secretário de Segurança na época da operação”, afirma Stringuetta.

Conforme depoimento ao juiz Murilo Mesquita, Rogers afirmou que "a Operação Querubim foi uma farsa". A Operação foi iniciada em 2015 para apurar o suposto plano de um grupo criminoso ligado a João Arcanjo Ribeiro que estaria planejando a morte do governador Pedro Taques (PSDB).

Segundo o ex-secretário, o delegado da Polícia Civil Flávio Stringuetta, forjou a investigação pois queria investigar o Governo do Estado.  Ele teria tido a ajuda das delegadas Alana Cardoso e Alessandra Saturnino. Rogers afirmou que nunca houve ameaça contra Taques.

“Tudo que foi feito naquele inquérito foi repassado ao Governo. No meio do inquérito eu repassei as informações ao Governo. No final do inquérito foi repassado cópia integral da investigação para o Governo ficar sabendo o que estava acontecendo”, afirmou Stringueta, rebatendo as alegações de Jarbas.

“Tudo que foi feito naquele inquérito foi repassado ao Governo. No meio do inquérito eu repassei as informações ao Governo. No final do inquérito foi repassado cópia integral da investigação para o Governo ficar sabendo o que estava acontecendo”, afirmou Stringueta.

O delegado ainda considerou que a fala do ex-secretário é a “alegação dos desesperados”, uma vez que Jarbas foi retirado do cargo de secretário e preso por atrapalhar a investigação das interceptações telefônicas clandestinas.

Grampolândia

Os telefones foram interceptados com autorização judicial. Os documentos pedindo à Justiça autorização para isso foram assinados pelo cabo da PM, Gerson Luiz Ferreira Correia Júnior, numa suposta investigação de crimes cometidos por PMs. No entanto, foram juntados os telefones de quem não era suspeito de crime algum, numa manobra chamada “barriga de aluguel”.

O caso foi denunciado pelo promotor de Justiça Mauro Zaque. Em depoimento encaminhado à Procuradoria-Geral da República, ele afirmou que, naquele ano, ouviu o coronel Zaqueu Barbosa, comandante da PM à época, dizer que as interceptações telefônicas eram feitas por determinação de Pedro Taques (PSDB). Zaque alega ainda que levou o assunto ao governador, que ficou constrangido, mas não fez nenhum comentário.

Leia mais

Rogers diz que operação foi farsa promovida por três delegados

 

Comente esta notícia

Teka Almeida 09/03/2018

Delegado Stringueta, acredite, a sociedade de bem e de honra está lhe apoiando. Vá em frente e exija as provas de tudo que este ex-reeducando falou.

positivo
0
negativo
0

Tarja Preta 09/03/2018

Agora a culpa e do stringueta, mauro zaque, do papa...Retardado ou desespero?

positivo
0
negativo
0

2 comentários

1 de 1