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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

11 de Dezembro de 2018, 21h:50 - A | A

POLÍCIA / VEJA IMAGENS

Bando engessava braços para aplicar golpe no INSS em Mato Grosso

Quadrilha que aplica golpes na Previdência Social em várias cidades do Estado foi presa na madrugada desta terça-feira (11)

MARCIO CAMILO
DA REPORTAGEM



Três estelionatários foram presos na madrugada desta terça-feira (11) com documentação falsa, acusados de aplicar golpes em várias cidades de Mato Grosso para receber aposentadoria pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Um deles chegou a engessar o braço para fingir uma invalidez e sacar a indenização.

Foram presos em uma ação conjunta entre a Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF): Rick Nilson da Silva Almeida, 27 anos; Everson dos Santos Silva, 31; e Paulo Antonio Coronel de Arruda, 29.

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Rick foi preso com documentação falsa dentro de um ônibus de viagem num posto de combustível na cidade de Poconé (105 km de Cuiabá). Ao ser questionado pelos agentes da PRF, ele confessou que iria se encontrar com Everson e Paulo, em Várzea Grande, onde iriam planejar os golpes para serem aplicados em cidades como Confresa, Barra do Garças, Água Boa e Lucas do Rio Verde.

Os agentes da PRF então acionaram a Polícia Militar em Várzea Grande. Everson e Paulo, que estavam em um Toyota Corolla, com diversos atestados médicos e CNH’s (Carteira Nacional de Habilitação) falsificados foram presos em flagrante. Paulo, inclusive, já estava com um dos braços engessado, uma das táticas usadas pelos criminosos para enganar os servidores do instituto.

O acusado afirmou que foi orientado por Everson a fingir uma fratura no braço para que o golpe fosse bem-sucedido. Ele receberia uma comissão de 10%, caso o saque da aposentadoria fosse efetivado.

Com a dupla, os agentes também apreenderam passagens de ônibus, além de sete pastas amarelas com diversos atestados médicos, requerimento de benefício por incapacidade da previdência social, além de um manual de orientação e como proceder durante o golpe.

Os três foram autuados por formação de quadrilha, estelionato, uso de identidade falsa e falsidade ideológica.

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