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Cuiabá, 07 de Maio de 2024
07 de Maio de 2024

28 de Abril de 2015, 14h:22 - A | A

POLÍCIA / VEJA VÍDEO

Armados, bandidos do Pedra 90 gravam e veiculam ameaça contra policial

Os criminosos dizem que chegaram no bairro e que querem ‘trombar’ com o policial, que seria lotado no 24º Batalhão da PM. Os bandidos acusam o militar de bater e pegar dinheiro de moradores, além de "jogar flagrante" em outros criminosos.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Um vídeo com dois bandidos ameaçando de morte um suposto policial militar identificado como Cândido está circulando nas redes sociais, da Internet e aplicativos de mensagem, nesta terça-feira (28).

Na gravação a dupla esconde os rostos com capuzes de blusa de frio, eles estgão armados com um revólver e uma escopeta calibre 12  dizendo serem do bairro Pedra 90, considerado um dos mais violentos da Capital.

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Os criminosos dizem que chegaram no bairro e que querem ‘trombar’ com o policial, que seria lotado no 24º Batalhão da PM.  Os bandidos acusam o militar de bater e pegar dinheiro de moradores, além de "jogar flagrante" em outros criminosos.  

“Chegamos ao Pedra 90 aqui, agora. Deixa a gente ‘trombar’ com você Cândido. Tu vai ficar é fu...”



“Chegamos ao Pedra 90 aqui, agora. Deixa a gente ‘trombar’ com você Cândido. Tu vai ficar é fu...”, diz um trecho do vídeo, que tem 37 segundos.

Por fim, um dos criminosos aponta para uma cama onde estão várias munições do revólver que formam a palavra ‘Pedra’, além de seis cartuchos de calibre 12.

A PM informou que o setor de inteligência já está investigando o caso.

‘O MAIS VIOLENTO’

Considerado o bairro mais violento de Cuiabá, somente neste ano, a PM registrou 15 assassinatos no Pedra 90, além de ao menos 10 tentativas de homicídio. A maioria das vítimas estavam envolvidas com a criminalidade.

Já no início do ano criminosos instalaram o pânico no bairro incendiando dois ônibus do transporte coletivo.  A empresa Norte Sul chegou de suspender por mais de cinco horas a circulação da linha que trafegava no bairro.

Dias depois, em uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar, quatro bandidos foram presos acusados de cometerem os crimes.

Em entrevista à imprensa, o diretor geral do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana Souza, afirmou que os criminosos queriam se promover para ganhar respeito como bandidos de alta periculosidade na região onde ‘atuam’, por isso o nome deles não seria divulgado.

Antes de queimar os ônibus, o bando encapuzado e fortemente armado, ordenava que o motorista e os passageiros descessem, em seguida ateavam fogo no veículo com gasolina.

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