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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

16 de Fevereiro de 2017, 15h:14 - A | A

PODERES / "SOBRAS" DA COPA

TCE pode autorizar TAGs e destravar obras do COT do Pari e da Salgadeira

Segundo Wilson Santos, as duas obras foram abandonadas pelas empreiteiras contratadas e os contratos estão judicializados.

DA REDAÇÃO



O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, conselheiro Antonio Joaquim, deve submeter ao Pleno da Corte de Contas um pedido da Secretaria de Estado das Cidades (Secid-MT) para o estabelecimento de Termos de Ajustamento de Gestão (TAG) para mais duas obras paralisadas da Copa do Mundo em Cuiabá.

A solicitação foi feita pessoalmente pelo secretário titular da pasta, Wilson Santos, durante audiência com o presidente do Tribunal ocorrida no fim da tarde de quarta-feira, (15).

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Durante a reunião, Santos expôs ao conselheiro Antonio Joaquim o desejo da Secid-MT em retomar as obras de reestruturação do Balneário da Salgadeira e do Centro Oficial de Treinamentos "Rubens dos Santos", o COT do Pari, em Várzea Grande.

Os dois projetos estão paralisados e as estruturas vêm se deteriorando há dois anos. Segundo o secretário, as duas obras foram abandonadas pelas empreiteiras contratadas e os contratos estão judicializados. A Justiça estaria exigindo da Secid-MT um parecer do Tribunal de Contas, para só então analisar os processos a fim de destravar o prosseguimento das duas obras, a contratação de novas empreiteiras, e os investimentos necessários à conclusão.

Para o presidente do TCE-MT, que assumiu a relatoria das contas das obras da Copa e a responsabilidade de fiscalizar a execução dos 22 TAGs já firmados pelo Governo do Estado, não há nada que impeça, em princípio, que mais estes dois projetos sejam incluídos em TAGs.

"Vou estudar a situação destas duas obras e levar a reivindicação do secretário Wilson Santos ao plenário do Tribunal. Mas, de minha parte, considero viável a assinatura dos TAGs. Para nós, do Tribunal, é importante que o Governo conclua todas as obras paradas e as entregue à população e não que o prejuízo e o desperdício do dinheiro público se perpetue", disse Antonio Joaquim.

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