Taques vê queda em rejeição e descarta que eleitor odeie sua gestão

RepórterMT

Governador Pedro Taques viu melhora nos índices de rejeição à gestão.

MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO

O governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) comemorou uma suposta melhora nos índices de rejeição da população em relação à qualidade de sua gestão. O tucano avaliou que não existe um clima de “ódio” por parte dos eleitores, mas apenas uma “rejeição administrativa”.

“O momento da reflexão começa agora. Nós tínhamos até a semana passada 40% de rejeição. Continua alto. A famosa rejeição que falam do Pedro Taques. Essa rejeição em uma pesquisa era 45% e já foi para 37%. Isso mostra que a notícia está chegando, a informação está chegando. E esta rejeição não é de ódio, de desprezo. É uma rejeição administrativa que as pessoas, como eu, tinham expectativas que não foram atingidas em sua totalidade. Agora, o cidadão está sabendo o que nós fizemos. Isso é importante. Rejeição caindo, ótimo e bom subindo , isso está na pesquisa Ibope. É só analisá-la criteriosamente”, disse à Rádio Jovem Pan.

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A última pesquisa Ibope foi divulgada na quinta-feira (20). O levantamento realizado entre os dias 17 a 19 de setembro ouviu 812 eleitores em 36 cidades do Estado, com 16 anos ou mais, e foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número MT‐05998/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral - BR‐08618/2018. O nível de confiança utilizado na pesquisa é de 95%, se considerada a margem de erro de 3%.

Pedro Taques aparece em segundo lugar, com 20% das intenções de voto, empatado com Wellington Fagundes (PR). O candidato Mauro Mendes (DEM) segue em primeiro lugar, sendo a preferência de 39% dos eleitores.

Taques disse mirar os eleitores ainda indecisos. Votos brancos, nulos e “não sabe” somaram 17% no levantamento do Ibope.

“Na rua você ouve o cidadão impaciente, alguns intolerantes, mas você tem que ouvi-los porque isso faz parte da caminhada. Nós estamos conversando bastante com todos. Recebo reclamações, críticas, e as recebo com total respeito. Você vê que a melhora na educação já começa a chegar ao cidadão e o que se denomina na comunicação como ‘eco’: o que você falou no programa eleitoral está voltando. De que realmente o Estado estava quebrado, realmente você pegou a casa desarrumada, agora está arrumando a casa”, afirmou.

Umas das questões debatidas na campanha eleitoral deste ano tem sido o dia do pagamento dos salários dos servidores públicos estaduais. Taques defendeu que o pagamento até o dia 10 de cada mês não significa atraso.

“Recebemos críticas em razão da demora da saúde, que precisa melhorar bastante. Este é o principal ponto. E alguns poucos servidores públicos questionam porque ainda no dia 10 o salário. Isso é fato, nós temos que dizer. No dia 10, porque dia 10 a Constituição Estadual estabelece até o dia 10. Isto não é atraso salarial, tanto que conseguimos um direito de resposta na coligação do ex-prefeito de Cuiabá. Ele mentiu dizendo sobre atraso, e o TRE repôs a verdade, dizendo que não é atraso. Mas ainda encontramos pessoas que nós temos que explicar que esse é o dia que o Estado tem mais dinheiro em razão da arrecadação. Eu tive que fazer uma opção entre pagar o salário até o dia 10 ou atrasar o salário um mês, dois meses, três meses, como oito Estados fizeram”, afirmou Taques.

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