MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) confirmou que retirar o projeto de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da Assembleia Legislativa para que o governador eleito Mauro Mendes possa realizar mudanças no orçamento de Mato Grosso para 2019. Atualmente, a proposta de orçamento do Governo prevê um orçamento de R$ 19 bilhões e 6,55% menor que a de 2018, quando a meta era de R$ 20,3 bilhões.
O assunto foi tem principal em uma reunião na quarta-feira (17), no Palácio Paiaguás (sede do Governo), entre Taques e o presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (DEM).
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Botelho defendeu, por exemplo, a manutenção do imposto Fethab 2 para que Mauro Mendes (DEM) possa enfrentar a crise financeira do Estado a partir de 2019. O imposto foi criado pelo tucano em 2016 arrecada do setor produtivo aproximadamente R$ 900 milhões.
“Sobre o Fethab, o governador disse que será analisado e vai tomar uma decisão [de incluí-lo ou não]. É necessário o projeto, pois o próximo governo precisa do recurso, diante da crise financeira enfrentada pelo Estado”, disse Botelho.
Entre os problemas mais graves estão à falta de repasses na área da Saúde e dificuldades no pagamento da folha salarial dos servidores públicos.
O impasse foi criado em agosto deste ano, após o governador Pedro Taques afirmar que não iria cobrar o Fethab 2 do setor produtivo. O compromisso foi firmado durante uma reunião com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, Normando Corral.
Porém, o secretário de Governo, Domingos Sávio, também garantiu que a LDO será revista por Taques, com objetivo de atender as necessidades da nova gestão.
Segundo Domingos, o que orçamento precisa ser construído, agora, a “quatro mãos”.
“A disputa eleitoral acabou. Agora é pensar no povo e refazer o orçamento em conjunto com a equipe nova”, enfatizou.
LDO prevê um orçamento de R$ 19 Bilhões para o Estado em 2019. O projeto estabelece quanto que o Governo investirá em áreas fundamentais como Saúde, Educação e Segurança Pública, além dos repasses de duodécimos aos Poderes constituídos (Legislativo e Judiciário) e demais órgãos como Ministério Público Estadual (MPE), Defensoria Pública e Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).
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