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07 de Dezembro de 2018, 15h:41 - A | A

PODERES / COMPRA DE COMBUSTÍVEIS

Taques rebate delator: Acabamos com fraudes e economizamos R$ 5 milhões

Tucano montou processo em que se defende de acusações feitas por Alan Malouf.

DA REDAÇÃO



O governador Pedro Taques (PSDB) montou uma extensa defesa em que rebate cada uma das acusações feitas pelo empresário e delator Alan Malouf. Entre os casos citados, o tucano afirmou que economizou R$ 5 milhões ao combater fraudes no fornecimento de combustíveis ao Governo do Estado, baseado em dados da Controladoria Geral do Estado (CGE).

Malouf fechou acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O sigilo da delação foi levantado pelo ministro Marco Aurélio, relator da ação, na semana seguinte à derrota de Taques no primeiro turno das eleições deste ano.

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O empresário afirmou que a Marmeleiro Auto Posto teria fornecido combustíveis à campanha de Pedro Taques em 2014, sendo parte na declaração oficial e parte no chamado “caixa 2”, sem registros.

Malouf disse que os valores não teriam sido pagos ao final da campanha. Em 2015, no primeiro ano da gestão Pedro Taques, o Governo do Estado fechou um contrato de R$ 41 milhões por meio de dispensa de licitação com a Marmeleiro.

Em sua defesa, Pedro Taques faz um retrospecto dos gastos com combustíveis desde 2014. O tucano mostrou que fez a dispensa de licitação para garantir a continuidade no fornecimento de combustível amparado em um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), pois o contrato se encerraria em dezembro de 2015.

Naquele momento o Governo estava na fase final de um processo de licitação que teve a Ticket Serviços S/A como vencedora para administrar o fornecimento de combustível ao Estado.

A Marmeleiro e a Saga Comércio e Serviço Tecnologia, que eram sócias no contrato anterior, tentaram questionar administrativamente o resultado desfavorável a elas e, depois, foram à Justiça em fevereiro de 2016 para suspender a licitação.

A ação só teve fim quando os empresários sócios da Marmeleiro e da Saga firmaram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Estadual (MPE) para desistir da ação, entre outras exigências. A delação ajudou na deflagração da quinta fase da Operação Sodoma, em fevereiro de 2017, apontando para um esquema no fornecimento de combustíveis durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa, quando o contrato administrado por elas foi assinado.

A renovação de R$ 41 milhões sem licitação foi inicialmente autorizada pelo então secretário de Estado de Gestão, Julio Modesto, que pediu o parecer da PGE, assinado pelo procurador José Vitor da Cunha Gargaglione. A PGE também sinalizou pela legalidade da extensão do contrato por seis meses, como forma de garantir a não interrupção do fornecimento de combustíveis à frota do Estado.

Baseado nos dados da CGE, Taques calculou que, mesmo com aumento da frota e aumento no preço dos combustíveis, foram gastos R$ 54 milhões em 2017 contra R$ 61 milhões em 2014, na gestão Silval.

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Victor 08/12/2018

Economizou 5 milhões porque a metade das viaturas da PM e bombeiros ficava parada por falta de combustível. Péssima gestão, o cidadão ficou sem socorro e sem segurança para que se fizesse essa economia. Porque não mandou os 15 mil comissionados embora? Porque não acabou com as DGA s de cargos de confiança?

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1 comentários

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